Servidores cobram Piriquito na Justiça falta de acordo sobre reajuste

Prefeito de Aparecida garante que aumento precisa ser analisado com relação ao teto de gastos

Sede da Prefeitura de Aparecida, onde discussão sobre reajuste de servidores parece longe do final (Foto: Arquivo Atos)

Andréa Moroni
Aparecida

O Sindicato dos Servidores Públicos de Aparecida acionou a Justiça contra a Prefeitura por conta da falta de acordo sobre o reajuste salarial do funcionalismo. A data base da categoria é em março, quando foi feita assembleia com os trabalhadores.

Segundo o presidente do sindicato, Valdeci de Oliveira, em janeiro o Município deu aumento de 5,90%, referente à reposição da inflação, mas o sindicato pede ganho real para os vencimentos.  “Nossa assembleia foi no dia 22 de março e tivemos nossa primeira conversa com a Prefeitura em 2 de abril. Apresentamos nossa reivindicação de mais 2,98% para ter aumento real. Mas até agora não houve acordo”.

Outro ponto negociado pelo órgão é o reajuste do vale alimentação. Os servidores pedem aumento de R$ 500 para R$ 700, mas também não obtiveram acordo. “Sugerimos também, como alternativa, se o valor fosse muito alto, que a Prefeitura aplicasse o índice de 2,98% também no vale, mas também não houve retorno”.

Outro lado – O prefeito Luiz Carlos Siqueira, o Piriquito (Podemos) garantiu que a atual gestão valoriza os servidores, com reajuste salarial, aumento do vale-alimentação e planejamento do Plano de Carreira. “O servidor não tinha reajuste desde 2020 e tinha que dar contrapartida para receber o vale-alimentação. Em março de 2023, o vale-alimentação passou de R$ 300 para R$ 500. Em 2022, houve reajuste salarial real de 12,74%. Em 26 de janeiro de 2023, houve reposição inflacionária de 5,9%. A Prefeitura está elaborando um Plano de Carreira com a expectativa de que ele seja promulgado ainda este ano”.

Segundo a nota do prefeito, o Município está com as contas em dia.  “A Prefeitura está aberta ao diálogo com os servidores na questão salarial, mas tudo será feito com o máximo de responsabilidade administrativa e fiscal. Precisamos manter a saúde financeira, controle rigoroso dos números. As pessoas acham que a prefeitura faz o que quer. Não. A Prefeitura faz o que pode fazer. Temos responsabilidade”.

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