Moradores e motoristas enfrentam péssimas condições de rua no bairro Santa Terezinha

População divide espaço com carros e bicicletas; problemas de pavimentação e falta de espaço

Rua do Santa Terezinha que sofre com falhas na pavimentação; fluxo de veículos é prejudicado no local (Foto: Juliana Aguilera)
Rua do Santa Terezinha que sofre com falhas na pavimentação; fluxo de veículos é prejudicado no local (Foto: Juliana Aguilera)

Juliana Aguilera
Aparecida

Os moradores das ruas Maria Amélia Barreto e João Aprígio Costa, no bairro Santa Terezinha, em Aparecida, lidam diariamente com a dificuldade em andar pelas vias e o medo de serem atropelados. A pavimentação, além de não cobrir o espaço inteiro da rua, tem buracos e desníveis. Já as calçadas, além de irregulares, são apertadas e muitas vezes não comportam o contingente de pessoas que circulam nos horários de pico.

Apesar de serem importantes vias de escoamento urbano de Aparecida para Guaratinguetá, a dificuldade da mobilidade na região não é atual. Segundo a moradora Amanda Cristina, há tempos nenhum órgão da Prefeitura passa na região para tapar os buracos e nivelar o asfalto. “Dia de chuva, fica cheio de barro, é horrível andar”.

Amanda costuma passar pela rua Maria Amélia Barreto todos os dias, para levar e buscar a filha na escola. “Eu saio de casa umas sete horas. É muito movimento, monte de gente passando, carro indo para o serviço. É muito difícil passar aqui, porque essa rua aqui tá feio (sic)”, explicou.

Além da movimentação normal, os carros que estacionam no local também sofrem com a falta de asfalto, que não chega até as guias. A aposentada Luiza Santana contou que quando chove, a única alternativa é andar entre os carros. “É difícil. Às vezes os carros passam colando com você, é complicado. Ainda mais que ando com a criança, é perigoso”, relatou Luiza, que disse ainda que evita caminhar pelo local a noite, devido à escuridão.

Planejamento – Segundo o secretário de Obras, José Benedito Angelieri, um estudo será feito na Prefeitura para alargamento das vias da cidade. “A MRS (Malha Regional Sudeste) está trabalhando com a gente de ceder o espaço e alargar ali. Mas isso é futuro, dentro do planejamento que vai ser feito”, explicou.

Apesar de reconhecer os problemas no local, ainda não há nada de concreto para mudanças. A empresa responsável por tapar buracos na cidade é terceirizada.

O secretário afirmou que a população pode relatar problemas de buraco e más condições das vias, pela ouvidoria do município. “A gente não tem a fiscalização correndo todas as ruas da cidade. O próprio morador liga para a Prefeitura, tem a ouvidoria, que manda para nós, que colocamos na programação”.

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