Aparecida abre licitação para transporte público após um ano sem o serviço

Cidade oferta duas linhas em sistema que era administrado pela Pássaro Marron; contrato rompido depois de solicitação de aumento na tarifa

Transporte público de Aparecida; Prefeitura está a um ano sem prestar serviço após rompimento de contrato com Pássaro Marron (Foto: Marcelo A. dos Santos)

Marcelo Augusto dos Santos
Aparecida

A Prefeitura de Aparecida lançou, no último dia 3, um processo de licitação de concessão para o transporte público. O Município não oferece esse serviço há um ano, após a empresa Pássaro Marron romper o contrato.

Na época, a empresa solicitou aumento de 92% do valor da tarifa para renovar o contrato. Caso a Prefeitura atendesse o pedido, a passagem passaria dos atuais R$ 2,50 para R$ 4,80. Desde de 2008, o valor não tem um reajuste.

Com 5,69 mil km² de área urbana, são ofertadas apenas as linhas Vila Mariana-Itaguaçu e Vila Mariana-São Francisco. A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo) atende a região com a linha 5316, de Aparecida a Guaratinguetá, com um percurso que passa por boa parte da cidade.

De acordo com o edital, as empresas interessadas em participar devem encaminhar todos os documentos para o e-mail licitacao@aparecida.sp.gov.br. Os documentos exigidos estão disponíveis no site aparecida.sp.gov.br.

Ainda segundo o documento, os envelopes com as propostas serão abertos no dia 7 de março, às 14h, no salão nobre do paço municipal, localizado na rua Professor José Borges Ribeiro, nº 167, no Centro.

Segundo o secretário de Justiça e Cidadania, Jefferson Monteiro, a previsão para os ônibus circularem é o fim de março. Sobre o novo valor da passagem, o secretário revelou análise para chegar à uma média. “A Prefeitura fez um média na região, que chegou a R$ 3,90 e acreditamos que as empresas possam apresentar um valor um pouco menor, o que atrapalha um pouco é o custo operacional da empresa como combustível, funcionários e manutenção, mas a média ficou em R$ 3,90 e esperamos que não seja superior a esse valor”, avaliou Monteiro.

Questionado se a Prefeitura pretende abrir nova licitação, que adiciona outros bairros da cidade, Monteiro contou que um estudo de transporte complementar está sendo realizado para a elaboração de um projeto de lei que será encaminhado à Câmara.

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