Aberto ao público, Santuário Nacional mantém redução de capacidade para 2,5 mil fieis por evento

Basílica volta a receber romeiros; comerciantes e hoteleiros estão otimistas com principal data do turismo religioso na região

O Santuário Nacional aberto ao público, desta vez para o principal evento do calendário católico brasileiro (Foto: Marcelo A. dos Santos)

Marcelo Augusto dos Santos
Aparecida

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, o Santuário Nacional volta a receber o público para a realização dos eventos referentes ao feriado de Nossa Senhora de Aparecida.

Em 2020, devido à quarentena da pandemia de Covid-19, a Basílica não teve atividades abertas aos fiéis. As liturgias foram realizadas de forma on-line e os romeiros puderam visitar espaços do Santuário Nacional como a passagem pela Imagem, Capela das Velas e Sala dos Milagres.

De acordo com o Santuário, serão realizadas 13 missas no dia 12 de outubro. O maior templo católico mariano do mundo, que tem capacidade de abrigar 35 mil pessoas, receberá 2,5 mil em cada celebração. O acesso será controlado, com triagem, verificação de temperatura e higienização das mãos. O uso de máscara é obrigatório em todo espaço.

Segundo padre José Ulysses, diretor da Academia Marial do Santuário Nacional, caso o número de fiéis seja grande, as celebrações serão realocadas para fora da Basílica. “Todos aqueles que podem sentar-se dentro do Santuário serão admitidos sempre para as celebrações, e quando dentro do Santuário não puder mais ter número maior de pessoas, nós vamos direcioná-las para o Centro de Eventos ‘Padre Vitor Coelho de Almeida’, onde há a possibilidade de um número maior de pessoas”.

A data é a mais tradicional e uma das mais movimentadas na Basílica, que chega a registrar 162 mil pessoas no local em um único dia (número de 2019). No último ano, recebeu trinta mil.

Para o comerciante Tato Chad Braga, que tem uma loja a cem metros da Matriz Basílica Velha, as expectativas para esse ano são as melhores. “No último final de semana os hotéis já colocaram quase 50% de suas capacidades, então isso já é uma retomada e um indício que as pessoas estão adquirindo a confiança de entrar em um ônibus com outras pessoas”, disse o comerciante.

Mesmo com tanta esperança, Braga disse que está trabalhando com estoque baixo para não se endividar. “Esses dias atendi um romeiro que falou ‘nossa, a pandemia judiou de você mesmo’. Estou evitando fazer compra a prazo, para realmente não ficar endividado”.

O otimismo também é o sentimento da rede hoteleira. Segundo o gerente do Hotel Central, Rubens Lellis, oito romarias (360 pessoas) devem se hospedar no mês de outubro. “O movimento está subindo gradativamente. No mês de julho nós tivemos uma romaria, sendo que o normal seria de 28 a 30. No mês de agosto tivemos uma, o normal seria 16, no mês de setembro temos cinco agendadas, mês de outubro temos oito agendadas”, informou Lellis, que acredita em um novembro de melhores números para o setor, com 11 romarias agendadas.

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