Potim, Guará e Lorena avançam como projetos para novas sedes do Legislativo

Obra mais adiantada, Câmara potinense deve ser inaugurada ainda nesse ano; lorenenses podem ter “Praça dos Três Poderes”

Os presidentes das câmaras de Guará (Arilson), Lorena (Longuinho) e Potim (Marcinho), que mantém projetos para novas sedes (Foto: Arquivo Atos)

Andréa Moroni
RMVale

Três cidades da região devem ter novas sedes de Legislativo. Guaratinguetá, Lorena e Potim tem propostas em situações distintas, mas rumando para contar com novos espaços. Das três, a obra em Potim é a mais adiantada, com previsão de entrega ainda neste ano.

De acordo com o presidente da Câmara de Potim, Márcio de Cassio Raymundo, o Marcinho (PCdoB), a obra da nova sede, que fica no Jardim Cidade Nova, começou em 2017. “O valor inicial previsto era de R$ 1, 2 milhão, mas já custou 100% a mais que isso. É importante ressaltar que será a primeira cidade a construir sua sede com recurso próprio na região. O investimento e feito da economia de cada ano de sobra do duodécimo”.

A obra da Câmara de Potim está na quinta fase, que é o do acabamento. “O prédio terá um plenário amplo, gabinetes com mais privacidade para os vereadores, sala ampla de secretaria, recepção, arquivo, vários banheiros com acessibilidade, sala de diretoria, procuradoria, presidência e sistema de câmeras. Só de aluguel nós vamos economizar R$ 5,5 mil de aluguel, fora o restante do duodécimo investido”, explicou Marcinho.

Guará – A Câmara devolveu o prédio cedido pelo Governo do Estado ao Município, em 2019, que receberia a nova casa do Legislativo. Localizado na praça Conselheiro Rodrigues Alves, no Centro, o edifício é patrimônio histórico tombado e foi sede da Diretoria Regional de Ensino antes de ficar sob responsabilidade da Casa.

O presidente Arilson Santos (PSC) justificou a devolução por entender que o custo para adaptação e reforma do prédio seria alto. Agora, o Legislativo foca na construção da sede própria, em uma área próxima ao Fórum, na avenida Dr. Ariberto Pereira da Cunha. Ele confirmou a abertura da licitação para os próximos meses e a expectativa é de que as tratativas pela construção sejam rápidas.

Segundo Arilson, a expectativa é que o custo das obras neste ano fique acima de R$ 2 milhões. “Estamos prevendo para este ano de R$ 2 milhões a R$ 2,5 milhões. Para o ano que vem, como a gente teria mais R$ 1 milhão, ou um pouco mais. Creio que não vai passar disso a construção, pois será enxuta, realista e funcional para a Câmara”, concluiu.

Lorena – A nova sede da Câmara de Lorena deve ser construída em uma área do centro da cidade, que deve receber a “Praça dos Três Poderes”. O projeto, encabeçado pelo presidente do Legislativo, Fábio Longuinho (PSD), promete unir os atendimentos da Câmara, Prefeitura e Vara do Trabalho.

Segundo Longuinho, a área doada, pelas empresárias Marietta e Alexandra Bartelega, tem 10 mil m² e está localizada próxima a escola Sesi. “Nesse momento o documento da doação está no cartório para o desdobro da área. Devem ser destinados cinco mil m² para a construção do novo paço municipal, 3 mil m² para a nova sede da Câmara e 2 mil m² para a Vara do Trabalho”, explicou Longuinho.

Segundo o vereador, a obra será custeada por meio do duodécimo da Câmara. “A construção ficará a cargo da Prefeitura e vai utilizar o valor do nosso duodécimo. A previsão de gasto é de R$ 3 milhões”.

A Câmara deve abrir nesse ano a licitação para contratação da empresa que vai fazer o projeto da obra. “Em 2023, a Prefeitura deve licitar a obra, que deve ser entregue no início de 2024”.

Longuinho acredita que o primeiro prédio a ser construído seja a Câmara e depois o paço municipal. Já a construção da nova sede da Vara do Trabalho deve ser de responsabilidade da Justiça Federal pela 15ª região. “O prédio atual da Câmara é antigo, falta espaço. Nossa intenção é construir um espaço moderno e com acessibilidade”.

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