Suspeito de feminicídio é preso de forma preventiva em Caraguá

Homem nega assassinato, mas revela contato com a vítima no dia do crime; jovem de 21 anos foi morta em área de mata após sair do trabalho

A vítima, Laryssa Cristina Agostinho dos Santos, que foi morta em área de mata após sair do trabalho (Foto: Reprodução Redes Sociais)

Lucas Oliveira
Caraguatatuba

Uma operação conjunta das polícias Militar e Civil de Caraguatatuba prendeu na noite da última terça-feira (17) o suspeito de assassinar uma jovem de 21 anos. A vítima, que havia desaparecido enquanto voltava para casa após o trabalho, teve o corpo encontrado em uma área de mata da cidade praiana, na última segunda-feira (16).

Segundo o boletim de ocorrência, o rapaz de 21 anos foi preso de forma preventiva após um trabalho policial investigativo descobrir que ele foi visto com a vítima, Laryssa Cristina Agostinho dos Santos, instantes depois de ela deixar o supermercado em que trabalhava, na noite do último sábado (14). Familiares da jovem relataram à Polícia Civil que na manhã do dia do desaparecimento, a jovem os informou que retornaria a pé para casa após o trabalho, pois seu celular estava com problemas que a impedia chamar um motorista de aplicativo. Para o desespero dos parentes, Laryssa Cristina não chegou em casa no fim da noite do último sábado e também não atendeu mais as ligações telefônicas.

Com quase três dias de busca, o corpo da jovem, que estava parcialmente nu e com marcas de agressão, foi encontrado pelo tio em uma área de mata, próxima à avenida Presidente Campos Salles, no bairro Jaraguazinho. Isolado pela Polícia Militar, o local do crime foi analisado por peritos da Polícia Científica, que encontraram o celular e a bolsa da vítima.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito preso na última terça-feira relatou que encontrou Laryssa Cristina por volta das 22h do último sábado, próximo à rodoviária de Caraguá. Já o jovem, que nega o crime, alegou que conversou com ela por volta de uma hora e meia, sendo que na sequência foi embora. O rapaz, que segundo a Polícia Civil apresenta hematomas suspeitos no pescoço, aceitou fornecer material genético para a realização de um exame pericial, que será comparado com amostras coletadas do corpo da vítima.

Decretada pela Justiça de Caraguá, a prisão preventiva do suspeito é válida por trinta dias. Sob forte comoção, Laryssa Cristina foi sepultada no fim da tarde da última terça-feira (17) no Cemitério Municipal de Caraguá.

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