Aluno ameaça escola e espalha pânico entre alunos de Silveiras

Estudante de 15 anos chegou a ser detido pela polícia, mas acabou liberado; vídeos nas redes anteciparam ataque

Escola Estadual Hildebrando Martins Sodero, que sofreu ameaça de massacre por um dos estudantes (Foto: Reprodução Google Maps)

Da Redação
Silveiras

Com pouco mais de seis mil habitantes, a tranquila Silveiras viveu um dia de apreensão nesta quarta-feira (29). Um adolescente de 15 anos foi detido pela Polícia Civil após ameaça de atentado na escola estadual Hildebrando Martins Sodero. O caso aconteceu um dia depois do ataque de um garoto, em Santo André, que acabou na morte de uma professora de 71 anos.

Segundo o boletim de ocorrência, o diretor da escola de Silveiras informou aos policiais que os alunos estavam em pânico porque teriam visto, em uma rede social, que ocorreria um massacre na escola. Pais de estudantes também foram até a escola para buscas os filhos.

Um aluno do nono ano foi chamado até a sala da direção após ser acusado por colegas de ser o responsável pela postagem de um vídeo que reproduzia um atentado. O adolescente foi encaminhado para a delegacia de polícia, junto com seus pais e conselheiros tutelares.

Na mochila do aluno, os policiais encontraram um caderno com desenhos de armas de fogo feitos à mão, além de apostilas e dois livros: “A República – Platão” e “A Mente de Adolf Hitler – Walter C. Langer”, com aplicação de marca texto em uma frase da pág. 45 “É uma questão de vontade. Uma vez que tomei a decisão de não fazer algo…está tomada para sempre”.

No celular do jovem os policiais encontraram as ameaças realizadas por ele, sendo uma delas no vídeo publicado com a frase “11/04 Tudo acontecerá da forma que serei julgado”, com a imagem de uma pessoa vestida com touca ninja e roupa militar.

Segundo o jovem, a data mencionada no vídeo tem relação com a sua participação em uma audiência no Fórum de Cachoeira Paulista, sobre uma pichação que realizou na escola. Ele disse que o vídeo foi publicado apenas por “diversão”. O jovem foi liberado. O celular, o caderno e os livros foram apreendidos pela Polícia Civil.

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