Depois de quatro anos “no vermelho”, Vale fecha 2018 com saldo positivo de empregos

Cruzeiro obtém terceiro melhor resultado da região; Piquete e Cachoeira são destaques negativos

Lucas Barbosa
Região

Aviso de contratação no comércio; região termina o ano com números positivos e tem boa expectativa para geração de empregos em 2019 (Foto: Arquivo Atos)
Aviso de contratação no comércio; região termina o ano com números positivos e tem boa expectativa para geração de empregos em 2019 (Foto: Arquivo Atos)

Depois de amargar quatro anos consecutivos de saldo negativo na geração de empregos, a RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba) se recuperou em 2018, registrando 2.861 contratações a mais do que demissões. Divulgado na última semana, o levantamento do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontou Cruzeiro como a terceira colocada regional no “Ranking do Emprego” do ano passado.

Os dados do Ministério do Trabalho revelaram que o Vale do Paraíba obteve uma recuperação considerável na geração de vagas em 2018 no comparativo com 2017, ano em que a região contabilizou um saldo negativo de 3.506 desligamentos.  Em 2016 o resultado havia sido ainda pior, atingindo um saldo desfavorável de 26.203.

De acordo com o balanço do Caged, Jacareí foi a primeira colocada regional no levantamento, com 1.079 admissões a mais do que demissões.  Na “vice-liderança”, aparece São José dos Campos com um saldo positivo de 712 contratações e fechando o “pódio”, Cruzeiro obteve um saldo favorável de 698 oportunidades.

Os números foram “puxados” pelos setores da indústria de transformação (735) e o de serviços (120). Em contrapartida, o setor com o pior índice foi o da construção civil, com um corte de 108 postos de trabalho.

Para o prefeito de Cruzeiro, Thales Gabriel Fonseca (PR), um dos principais motivos que contribuíram para o aumento da geração de empregos no município foi a retomada das boas relações entre o poder público e as direções das indústrias da cidade. “Desde 2017 visitamos todas as grandes indústrias para recuperarmos os laços de confiança que se romperam nos anos anteriores entre a iniciativa privada e o Executivo. Além de demonstrarmos apoio para o desenvolvimento de projetos que alavancassem a geração de empregos, demos mais segurança jurídica a elas devido a regularização de nosso distrito industrial”.

Fonseca revelou ainda que acredita que a cidade conquistará resultados expressivos em 2019, já que a recente adequação da lei municipal de incentivos fiscais deverá contribuir para atrair a instalação de novas empresas durante o ano.

Com um saldo favorável de 477 postos de trabalho, Lorena teve seu saldo impulsionado pelos setores da administração pública (205), indústria de transformação (129) e serviços (124).

Já Pindamonhangaba, que registrou um saldo positivo de 398 postos de trabalho, teve o resultado alavancado pelas áreas da indústria de transformação (367) e comércio (64).

Com um saldo favorável de 372, Guaratinguetá teve os setores da construção civil (209) e de serviços (204) como destaques.

As demais cidades da região que tiveram mais admissões que desligamentos em 2018 foram Caçapava (373) e Aparecida (51).

Os municípios com saldo negativo foram Taubaté (-181), Tremembé (-97), Piquete (-57), Queluz (-51), Cachoeira Paulista (-35) e Potim (-24).

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