Política a conta-gotas…

A fila anda…
Ainda sobre a Câmara de Pinda, o vereador reeleito Norberto Moraes bem que tentou repetir também sua reeleição na presidência do Legislativo, porém, a articulação de Marco Mayor foi mais eficaz. Por sete votos a quatro, Mayor vai comandar a Casa de Leis e pretende celeridade nos projetos e portas abertas e facilitadas para a população.

‘None of Me’
O plenário da Câmara de Pindamonhangaba se tornou pequeno, na última quarta-feira, para a quantidade de convidados que prestigiaram a posse da dupla Ricardo Piorino e Rafael Goffi no comando da cidade. Entre a plateia acomodada nas arquibancadas um misto de tudo, inclusive de políticos; alguns ‘já de pijama’, outros bem tradicionais – quase pendurando as chuteiras – e outros, com a visão mais contemporânea e sátira apostando: qual o prazo de validade da cordialidade entre prefeito e vice?

Meia carga
O primeiro dia útil do ano foi de muito trabalho para o prefeito Ricardo Piorino, que mesmo com poucas horas oficializado no cargo, já conhece muito bem a rotina da Prefeitura e suas demandas. Disseram que ao anunciar oficialmente ‘seu novo’ secretariado, sua prova de habilidade foi integrar os recém-apresentados com os que migraram com ele na transição do governo, preparando também o ambiente para receber os que ainda vão integrar ao seu estafe, assim que aprovar na Câmara as novas secretarias que pretende, além da nova subprefeitura do Araretama.

‘Sambarilove’
Os trâmites da posse do novo governo de Guaratinguetá não chamaram tanto a atenção quanto a eleição da mesa administrativa da Câmara, onde a princípio, Marcio Almeida, do PL, estava disputando a presidência contra Marcelo Santa Causa, do PSD – base do prefeito, quando de repente, surgiu Rosa Filippo (PSD) tentando se viabilizar para o cargo, também no grupo governista. Surpreendentemente, a menos de vinte horas da sessão, o que parecia impossível aconteceu, os novatos Doutora Tatiana (REPUBLICANOS) e Ferri da Rocinha (PODEMOS) ‘misteriosamente’ decidiram seus votos para o Santa Causa. Numa ação rápida e precisa, a exatos dez minutos que antecedia a sessão, Marcio Almeida resolveu dar um “sambarilove” na concorrência e no ‘padrinho que veio da capital’, retirando sua candidatura e migrando seus votos a favor de Rosa Filippo, que fechou a conta pelo placar de 6 a 4.

As perguntas que não…
…querem calar! Se os eleitos pelo palanque de Junior Filippo somam-se cinco vereadores, e a irmã do prefeito teve que somar com os quatro votos de Marcio Almeida, o ‘racha’ pela presidência da Câmara foi apenas entre Rosa e Marcelo ou será decorrente? Afinal, ambos não pertencem ao mesmo grupo? Como explicar o placar de 6 a 4? Quem estaria no comando dos quatro votos contrários?

Reino dividido?
Ainda sobre a sessão que garantiu Rosa Filippo (PSD) na presidência da Câmara de Guará, o cenário da base governista dividido em ‘três pra lá, dois pra lá’ deu margens a várias conjecturas pelos balcões mais politizados da cidade. Uma delas é a possibilidade de ‘alguma mão amiga’, bem próxima ao Gabinete, estar exercendo influência subversiva no plenário. E olha que o campeonato está apenas começando…

Pente-fino
Mal começou o governo em Aparecida e o prefeito Zé Louquinho já gritou: ‘alto lá’ para a infinidade de contratos suspeitos. Logo no primeiro dia de governo, ele teve de baixar dois decretos para organizar a bagunça: um deles estabelecendo prazo de 90 dias para pagamentos; o outro, determinando a operação ‘pente-fino’ para avaliar cada contrato herdado do poleiro do Piriquito. A princípio, são muitos contratos para uma Prefeitura só!!!

Segundo tempo
Qualquer consulta popular em Lorena pode comprovar que a maioria dos moradores de Lorena nem percebeu a mudança de um mandato para o outro do prefeito Sylvio Ballerini, porque a cidade não parou, nem o ritmo das obras cessou. A única novidade e que pode dar um up na movimentação é a troca de vice, Humberto Ballerini sempre mais focado aos trâmites do gabinete, por Marietta Bartelega, mais exposta aos relacionamentos externos da administração.

Não convidem para…
…a mesma picanha os vereadores Maurinho Fradique (MDB) e Élida Vieira (Podemos), principalmente após os ‘nove a oito votos’ que confirmaram sua vitória para presidente da Câmara Municipal de Lorena.

E por falar em presidência…
…ganhou quem apostou que Élida Vieira conseguiria manter seus nove votos na disputa pelo comando da Câmara. Corre na boca pequena, que seus opostos tentaram de tudo para dispersar seu grupo, ao ponto de envolver até o prefeito na tentativa de captação de votos. É fato que no início das tratativas, Sylvinho até demonstrou uma certa simpatia pela dupla Maurinho e Beto Pereira, porém, após Élida firmar seu nome, como um bom ‘jogador de bola’, soube tirar seu time de campo…

Temperatura a mil graus…
…na Câmara de Cachoeira, só poderia dar ‘Piscina’. Isso mesmo, o vereador Felipe Piscina, após quase 90 dias de campanha onde valeu de tudo – ataques e defesas – venceu Michel do Xandão por 7 votos a 5 e vai comandar a Casa de Leis nos próximos dois anos. Ele assumiu a mesa administrativa com três novatos, Tia Dani de vice, Pastor Sérgio como primeiro-secretário e Ademir Luiz, o segundo. Lembrando que o ‘fantasma’ das denúncias eleitorais ainda assusta os suspeitos…

Ajustes & acertos
Em ritmo de Kleber Silveira no comando de Cruzeiro, teve início a inevitável ‘dança das cadeiras’ no secretariado, só que bem mais discreta do que se esperava. Pastas importantes como Saúde, Obras, Assistência Social, Desenvolvimento Urbano, Jurídico e Políticas Públicas permanecem com os mesmos nomes ou com remanejamentos entre si. Novidades apenas na Educação, Fazenda, Governo e Gabinete, onde novos rostos assumem as rédeas. Parece que a estratégia é mais “conservação” do que “renovação”.

Educação e Fazendo na mira
Ao que tudo indica, o prefeito Kleber Silveira vai ter de ter ‘jogo de cintura’ para emplacar sua irmã no comando da Educação. E não será com os de fora, mas entre os aliados que já murmuram pelos corredores, gerando desconforto ou ciúmes. Talvez porque tenham faltado aulas sobre o significado ‘cargos de confiança’. Já na Fazenda, o novo secretário enfrenta um desafio fiscal complicado. Com as taxações planejadas, o otimismo sobre o cargo pode acabar tão rápido quanto começou! Ou não?

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