Política a conta-gotas…

A farra das listas
Se somar os nomes das listas apócrifas do suposto primeiro e segundo escalões do prefeito Júnior Filippo, com certeza seria preciso umas cinco prefeituras para acomodar a galera toda. No último sábado, nas imediações do Ponto Chique, não se andava 20 metros sem que fosse exibida uma escalação. Claro que em ambas constavam alguns prováveis como Zé Maria, André ‘do Saeg’, Washington ‘da Agricultura’, Bira e Orville Teixeira. Enquanto isso, bem ao estilo ‘coronelzinho de ser’, ele pode até dar dicas, mas fechar o pacote, acreditam que só nos dias que antecedem a posse!

Missão possível
O vereador Pedro Sannini, que entrou na contagem regressiva de seu mandato de presidente da Câmara de Guaratinguetá, acredita que será possível entregar a nova sede do Legislativo até o final de dezembro. Seu empenho é para que os vereadores da atual legislatura – em especial os que não se elegeram – participem da inauguração e tenham seus nomes na placa histórica. Pedrinho acha mais do que justo, porque é público e notório que a construção desta nova sede (por anos muitos tentaram e não conseguiram) se tornou realidade porque contou com o apoio de todo o grupo. Como vários não se reelegeram, por isso o empenho em inaugurar agora, pois ela foi idealizada, projetada, paga e executada dentro deste biênio que presidiu.

Nem um, nem outro
Comentários em algumas rodas políticas de Guará, no último sábado, referentes à próxima presidência da Câmara, dão conta que a situação, ou melhor, disputa, pode pegar outro rumo até a antevéspera da posse: “Nem Marcelo, nem Márcio, pode dar Rosa”… Simples assim, perguntem ao homem de 500 votos!!!

Procura-se
Tornou-se voz corrente em Guaratinguetá o sumiço do vice Régis Yasumura nas inaugurações pós- eleição. Segundo a boca pequena, depois que ele tomou uma surra nas urnas, não só desapareceu como acabou a história de administração Régis/Soliva, principalmente se tiver de responder alguma ‘bronca na justiça’ num futuro bem próximo. Há quem aposte que ele já ensaiou: “tô nem aí…”

Política do polvo
Não é de hoje que o conhecido Wagner da Silva – o Vaguinho conduz suas atividades políticas na base da intermunicipalidade, ainda mais agora que ganhou o status de ‘quase um primeiro-ministro’ no governo de Flávia Pascoal, em Ubatuba. Mesmo mantendo seus tentáculos em Lorena – com pelo menos quatro vereadores na Câmara – e com salvo-conduto da Justiça Eleitoral para disputar qualquer eleição, tudo indica que ele pode tentar a sucessão tanto de Sylvio Ballerini com da prefeita do Litoral. Partido ele tem, e habilidade nem se fala…

Só em energia…
…o positivo convive bem com o negativo. Enquanto o prefeito Sylvio Ballerini excede em simplicidade com mais um mandato outorgado pela população de Lorena, ‘um grupinho’ que não passou diretamente pelas urnas, encrostado na Prefeitura, exagera em ‘importância’. E para quem conhece de administração pública, sabe muito bem como isso termina. Fica a dica…

Escoltado
Quem prestou atenção no prefeito Sylvio Ballerini durante o lançamento do aplicativo Sipp Cidade – made in Secretaria de Governança Digital – na última terça-feira, teve a impressão que ele estava praticamente escoltado pela dupla Maurinho Fradique e Beto Pereira. Segundo a patuleia, não se trata de escolta, mas de vigilância combinada que deve se estender até dia primeiro, quando terminar a festa da posse e a eleição das presidências. A final, eles nunca sabem quando o quase ‘ex’ pode atacar…

Já que ninguém decide
Enquanto Babu Branco e Paulo Felipe discutem quem será o primeiro e segundo presidente da Câmara de Cruzeiro na próxima legislatura – já que ambos tiveram a promessa antecipada do comando da Prefeitura, o PL arquiteta uma pernada dupla para garantir o pentacampeonato, ou seja, quatro presidências consecutivas do partido de Paulo Vieira. Pelo menos isso é o que escutam nos corredores da Casa, depois que o eleito Avelar entrou em campo pelo cargo, disposto a brigar com ‘tubarões’!!!

“Eu acredito”
Mais um projeto com o timbre de confiabilidade deve fechar o ciclo dos 8 anos de gestão de Thales Gabriel em Cruzeiro. Trata-se da reestruturação da Guarda Mirim, que há 20 anos estava extinta e que ressurge com os primeiros 50 inscritos, que estão recebendo treinamento e vão inicialmente prestar seus serviços para a própria Prefeitura. Thales acredita que para o próximo ano, a classe empresarial sintomaticamente deverá inserir em seus estabelecimentos este menores aprendizes, porque tiveram o exemplo da própria administração pública. Comenta-se que a mensagem “eu acredito” do prefeito falou muito!!!

Dança das cadeiras
É voz corrente entre os bem informados de Cruzeiro que se a Justiça Eleitoral for provocada, a configuração dos eleitos podem mudar. Difícil de entender o União Brasil, com menos votos que o MDB, garantir três cadeiras, enquanto Jorge Currila e Sandra Cunha terem ficado de fora. Outra confusão foi o Republicanos, sem cociente eleitoral, ter conquistado uma vaga. Acreditam que se o juiz da comarca ordenar um reprocessamento, Gordo da Vila Batista e Du Ferreira desocupam as vagas.

Remédio amargo
O Executivo de Cruzeiro corre contra o tempo para readequar a faixa salarial dos secretários para valer para próxima administração. De acordo com o prefeito eleito, Kleber Silveira, se não reajustar não tem eficiência nos serviços prestados à população. A Câmara já trouxe o assunto em pauta esta semana, para que a remuneração destes profissionais suba de R$ 7.698 para acima de R$ 10 mil.

Por antiguidade
Conversas atravessaram os corredores da Prefeitura e Câmara esta semana, conjecturando a possibilidade de Renato Cebola entrar no jogo da próxima presidência em Pindamonhangaba. Segundo os boateiros por duas razões: porque ‘alguém’ teria prometido ou dito que a presidência do primeiro biênio seria do União Brasil e, como Cebola já coleciona mais mandatos consecutivos entre os reeleitos, provavelmente ganharia mais vantagens na hora dos votos. A pergunta que rolou junto foi: será que combinaram isso com o Norbertinho? Ele pode não ter três mandatos, mas foi o mais votado e sabe articular como ninguém…

Mapa astral
Parece que o ainda vereador de Pinda, Herivelton Vela (PT), já se tocou que se o seu potencial de votos para deputado ou prefeito continuar evoluindo com base nas últimas eleições, não vai ser nesta vida que vai conseguir se eleger. Se para deputado em 2022 chegou a 13 mil votos, daí para prefeito, o aumento para chegar a 14.241 é amargar a terceira posição, os fatos, quer dizer, os números, falam por si! Pelo menos isso é o que rola entres os matemáticos da cidade…

Lei da gravidade
Em Canas, a próxima presidência da Câmara deve sair por consenso, Laerte Zanin deverá ser reeleito na função, que vem exercendo a vários mandatos. Segundo informações, a próxima mesa administrativa já está desenhada com sete assinaturas e mais um voto de apoio, aguardando apenas 1 de janeiro para ser homologada. Importante para população é que tem inclinação total de apoio ao novo prefeito Gustavo Lucena, que promete revolucionar a cidade.

Se não mudar
Após a reordenação dos votos em Cachoeira, o presidente da Câmara, Léo Fenix, ganhou novas possibilidades de continuar no comando do Legislativo. Se bem que Michel do Xandão ainda articula votos para se garantir. Mas com Felipe Piscina caindo para o lado de Léo – pela ‘lei da gravidade política’ – a disputa torna-se mais difícil. Como em disputa de presidência tudo é possível aos 45 do segundo tempo, quem viver, verá!!!

E por falar em Câmara…
…tem gente em Aparecida querendo decifrar muito além de André Monteiro, que auto lançou-se candidato a presidente e enfrenta Juninho Corpo Seco. O que muitos querem saber, é se as etnias que vão compor o próximo Legislativo vão dançar no ritmo de quem? Somente para análise, Zé Louquinho fez três vereadores, Piriquito também três, Xande confirmou dois, e João Vicente apenas um.

Unindo a minoria
É precoce antecipar o que vai ser dos vereadores de Aparecida em seus interesses, mas uma estratégia de unir ‘dois com um’ para garantir visibilidade foi um jogo certo de Gu Castro, Gabi e João Monteiro. Com isso, a divisão da Câmara fica em ‘três blocos de três’. Há quem aposte que o grupo de Piriquito se disperse logo no primeiro mês da próxima legislatura.

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