Justiça acaba com impasse entre prefeitura e sindicato de Cruzeiro

Decisão do Tribunal Regional do Trabalho estipula reajuste de 7,5%

Servidores que promoveram manifestação em frente à Prefeitura e greve por reajuste de 11,54% (Foto: Francisco Assis)
Servidores que promoveram manifestação em frente à Prefeitura e greve por reajuste de 11,54% (Foto: Francisco Assis)

Da Redação
Cruzeiro

A queda de braço entre prefeitura de Cruzeiro e servidores municipais acerca do reajuste salarial da categoria terminou essa semana, com a decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de fixar o aumento em 7,5%.

Em audiência realizada nesta segunda-feira (15), na sede do TRT-15, em Campinas, entidade e administração celebraram acordo a partir de uma proposta apresentada pela vice-presidente judicial da Corte, a desembargadora Gisela Rodrigues Magalhães de Araujo e Moraes, que presidiu a audiência, e pelo Ministério Público do Trabalho, que foi representado pela procuradora Abiael Franco Santos.

Ficou estabelecido um reajuste salarial dividido em três parcelas: 2% a partir de fevereiro deste ano, 3% a partir de maio e 2,5% a partir de setembro, no total de 7,5%. Os percentuais incidirão sobre o salário de janeiro de 2015. O vale-alimentação será de R$ 215 para todos os servidores efetivos, independentemente do valor do salário, a partir do próximo mês de julho, quando serão quitadas todas as diferenças pendentes.

De acordo com o secretário municipal de Finanças, José Aloísio Prince, mesmo com a decisão, o Executivo terá que avaliar as condições para realizar o pagamento. “Nós estamos fazendo o impacto financeiro. Devido à diminuição de arrecadação e a situação da crise financeira crítica vivida em todo País, esse reajuste vai pesar aos cofres públicos de Cruzeiro”, disse.

Apesar do acordo ter sido apresentado pela Justiça e ter sido aceito pelas partes, ainda assim um projeto deverá ser elaborado pela administração, com base em todos os estudos de impacto financeiro, para posteriormente ser enviado para Câmara para aprovação dos vereadores.

Impasse – Prefeitura e Sindicato dos Servidores não estavam se entendendo com relação ao reajuste salarial desse ano. A entidade pediu 11,54% de reajuste, enquanto a atual administração havia oferecido 7,30%. O impasse acabou em uma greve de 3 dias e manifestações em frente ao Paço Municipal.

Na época, a prefeitura confirmou, por meio de nota, a proposta de 7,30% feita aos trabalhadores. Segundo o Executivo, o índice está dentro dos limites legais e financeiros estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e contempla todas as faixas salariais.

De acordo com a administração, o índice foi definido de acordo com o cenário financeiro atual, que tem prejudicado a situação dos municípios brasileiros.

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