Atos e Fatos

“A pior guerra é a guerra contínua contra a natureza, que é silenciosa, que destrói ao longo do tempo.” – Fernando Henrique Cardoso

O PLANETA AQUECE: DA CONSCIÊNCIA À AÇÃO
As alterações climáticas, antes um assunto discutido em círculos científicos e ativistas, tornaram-se uma realidade inegável para a sociedade global.
Eventos climáticos extremos, como secas prolongadas, ondas de calor intensas, incêndios florestais devastadores e a deterioração da qualidade do ar, estão cada vez mais frequentes e severos.
O país está sentido esses efeitos!
A ciência climática não previa uma aceleração tão intensa nas mudanças climáticas com temperaturas chegando a 1.3°C acima dos níveis do período pré-industrial.
O problema é que este nível foi ultrapassado e ninguém esperava que alcançasse acima de 1.5° C como ocorreu no mês de agosto de 2024.
A saúde pública também sofre as consequências, com um aumento significativo de doenças respiratórias.
Diante desse cenário alarmante, a pergunta que se impõe: como podemos reverter essa tendência e construir um futuro mais sustentável?
A intensificação de fenômenos como secas, inundações e tempestades, além de causar perdas materiais e sociais, impacta diretamente a agricultura, a economia e a infraestrutura.
A continuada emissão de gases do efeito estufa e poluentes atmosféricos que as grandes potências insistem em não diminuir agrava problemas respiratórios e cardiovasculares, especialmente em áreas urbanas.
As alterações climáticas sentidas contribuem para a extinção de espécies e a destruição de ecossistemas, afetando a cadeia alimentar e os serviços ecossistêmicos.
Com eventos climáticos extremos e a degradação ambiental forçam milhões de pessoas a abandonarem seus lares, gerando crises humanitárias.
Em resumo, o grande impacto na vida diária da humanidade.
As causas das alterações climáticas resumem basicamente na queima de combustíveis fósseis, – que as grandes nações relutam em não reduzir -; o desmatamento – a ampliação desenfreada da área de plantio –; a agropecuária – o aumento do rebanho e a indústria – resiste a redução -, as principais fontes de gases como dióxido de carbono e metano, que retêm o calor na atmosfera.
A conversão de florestas em áreas agrícolas e urbanas reduz a capacidade do planeta de absorver carbono.
Estudos recentes comprovam em determinadas regiões a floresta Amazônia não está conseguindo reter o dióxido de carbono, efeito contrário, está contribuindo com o efeito estufa.
A ciência indica soluções para a mitigação das alterações começando pela substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis de energia, como solar, eólica e hidrelétrica e reduzir o consumo de energia em todos os setores, desde a indústria até os domicílios.
De passagem, no Congresso Nacional em alguma comissão, a discussão e a regulamentação dos problemas causados pela crise climática desenvolvendo sistemas eficientes para alertar a população, planos de gestão de risco, ou seja, como lidar com os impactos climáticos.
As cidades necessitam de uma gestão de resíduos eficiente, implementar políticas de redução, reutilização e reciclagem.
Construir cidades e infraestruturas capazes de resistir a eventos climáticos extremos e medidas para garantir o abastecimento de água em períodos de seca para o abastecimento e a geração de energia elétrica.
Algum candidato para dirigir a sua cidade tem planos para a questão climática? Conferir!
Infelizmente, este assunto no plano federal tornou-se um tema ideologizado.
Depende da disposição do bloco ruralista em discutir o assunto!
Outra solução, promover o uso de transportes públicos, metrô, bicicletas e veículos elétricos, além de investir em infraestrutura para pedestres e ciclistas.
As alterações climáticas representam um dos maiores desafios da humanidade
A luta contra as alterações climáticas exige a colaboração de todos: governos, empresas, sociedade civil e indivíduos.
No entanto, ainda há tempo para agir e construir um futuro mais sustentável. Ao adotar medidas de mitigação e adaptação, podemos reduzir os impactos das mudanças climáticas e garantir um planeta mais saudável para as futuras gerações.
A mudança começa em cada um de nós.