Reformas no Pronto Socorro da Santa Casa de Cachoeira altera local de atendimento de pacientes

Previsão de entrega da reforma do Pronto Atendimento é de sessenta dias; após término das obras, parte superior do prédio passa a ser sede da secretaria de Saúde

Estrutura interna do pronto socorro; as obras estão previstas para serem entregues num prazo de 45 a 60 dias (Foto: Reprodução)

Thales Siqueira
Cachoeira Paulista

Desde a última segunda-feira (9), o atendimento aos pacientes que chegam na Santa Casa de Misericórdia de São José de Cachoeira Paulista está sendo realizado na parte superior do prédio, na antiga entrada da Clínica Médica, ao lado do ambulatório de Ortopedia. O motivo da mudança temporária é a reforma do Pronto Socorro, na parte inferior da edificação.

De acordo com a coordenadora do PS, Dra. Carmem Conti, as obras, que visam modernizar as instalações do Pronto Atendimento, estão previstas para serem entregues num prazo de 45 a 60 dias. Estão sendo realizados consertos nas paredes e tetos, além de uma nova pintura e revisão da parte elétrica e do sistema de ar condicionado.

“O Pronto Socorro está passando por uma reforma para trazer melhorias à população. Fizemos essa mudança temporária para melhor atendimento nesse período”, afirmou Carmem, que destacou ainda que o intuito é melhorar as condições do hospital e os serviços oferecidos aos pacientes. “O objetivo é que a reforma proporcione um atendimento num ambiente saudável e confortável para os pacientes, e que os funcionários trabalhem motivados e com segurança”.

A médica contou que após a entrega do novo Pronto Socorro, a parte superior da Santa Casa será a nova sede da secretaria de Saúde. “Já foi reformada a parte superior (do hospital) e agora completaremos a reforma com o Pronto-Socorro. Após a inauguração do novo Pronto Atendimento traremos para a parte superior da Santa Casa a secretaria de Saúde”.

Crise – Após 26 anos de intervenção municipal, instituída em 1997, a Santa Casa encerrou o sistema em novembro de 2023, com o empresário Renato Marton na administração. Com o fim da intervenção, a então nova gestão tinha missões como reativar o centro cirúrgico, abrir uma ala psiquiátrica e conseguir manter o atendimento sob dívida, que saiu de cerca de R$ 900 mil, no final dos anos 1990, para os mais de R$ 45 milhões atuais.

O hospital voltou a atuar sob intervenção municipal, no dia 15 de maio deste ano, após apontamento de irregularidades pelo Ministério Público, como a falta de CND`s (Certidão Nacional de Débitos). Sem o documento, a Santa Casa estava impedida de manter convênio com qualquer esfera do poder público e correu o risco de ser fechada.

Em junho, a Prefeitura e a Comunidade Canção Nova firmaram um novo convênio com o intuito de melhorar a saúde no município após forte crise econômico-administrativa da Santa Casa. Com a parceria, foram disponibilizados atendimentos para exames laboratoriais, sessões de fisioterapia e fonoaudiologia e serviços ambulatoriais de endocrinologia, urologia, ginecologia e angiologia (vascular).

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