Estado troca comando da Delegacia Seccional de Cruzeiro

Hugo Parreiras assume a vaga de João Paulo de Oliveira; cidade é quarta mais violenta da região neste ano

Fachada da Delegacia Seccional de Cruzeiro, que agora tem novo comando (Foto: Kassiane Ribeiro)

Da Redação
Cruzeiro

Umas das mais violentas cidades da região nos últimos anos, Cruzeiro conta a partir desta semana com um novo delegado titular na Delegacia Seccional de Polícia. O Governo do Estado publicou na última sexta-feira (23) no Diário Oficial do Estado de São Paulo a nomeação do delegado Hugo Parreiras de Macedo como novo titular na função.

Parreiras, que atuou em Lorena entre 2011 e 2015, estava desde o fim de fevereiro à frente da Delegacia Seccional de São Sebastião, que passou a ser comandada pelo delegado André Luiz Matera Costilhas.

O novo delegado assume a vaga que era ocupada desde 17 de fevereiro de 2022 por João Paulo de Oliveira Abreu. O ex-titular seguirá em Cruzeiro, mas o Governo do Estado ainda não definiu em qual delegacia ele atuará.

Além das de Cruzeiro, a seccional é responsável por supervisionar os trabalhos promovidos pelas delegacias de Arapeí, Areias, Bananal, Lavrinhas, Queluz, São José do Barreiro e Silveiras.

Procurada pela reportagem do Jornal Atos para explicar os motivos que levaram a troca no comando da Delegacia Seccional de Cruzeiro, a SSP (secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) informou que “desde o início do ano, as forças de segurança de São Paulo têm realizado movimentações de rotina a fim de aprimorar a atuação policial no estado, com foco no combate ao crime organizado e na proteção da população (trecho da nota)”.

Violência – De acordo com dados da SSP, Cruzeiro é a quarta cidade da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) com mais vítimas de assassinato no primeiro semestre deste ano, no caso 15. Para piorar a situação, o município enfrenta uma onda de violência neste mês, com um saldo de dois moradores assassinados e outros três vítimas de tentativa de homicídio.

Não é de hoje que a cidade registra números preocupantes, já que fechou o ano passado na quarta posição do “ranking regional da morte”, com 28 moradores executados.

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