Vacinação prorrogada tenta imunizar 90% dos grupos de risco contra H1N1
Na RMVale, gestantes, mães, crianças, profissionais da saúde e sistema carcerário são foco de sequência do atendimento
Da Redação
RMVale
Quem ainda não se vacinou contra o vírus H1N1 (gripe) tem nova oportunidade até o final deste mês. A secretaria de Estado da Saúde de São Paulo prorrogou a campanha de vacinação até o próximo dia 30, com expectativa de chegar a 90% de imunização dos públicos prioritários.
O prazo anterior era para a última sexta-feira (5). A preocupação é com o ritmo de procura, já que até a última semana, menos da metade das mães e crianças entre 6 meses e menores de 6 anos se vacinaram.
De acordo com o Estado, a campanha aplicou 1,3 milhão de doses em crianças (44% do grupo), 186,3 mil em gestantes (41%) e 36,2 mil em puérperas (48%). Outra preocupação é com a baixa procura pelas pessoas com idade entre 55 e 59 anos (36%), onde o trabalho imunizou 743,3 mil pessoas.
“A vacinação é fundamental, especialmente neste momento da pandemia de Covid-19, pois ajuda a evitar doenças respiratórias causadas por gripes e resfriados que são mais frequentes nesta época do ano”, lembrou a diretora de Imunização da secretaria de Saúde, Núbia Araújo.
Entre os grupos que conseguiram atingir os 100% de imunização estão os idosos (5,8 milhões); profissionais da saúde (1,4 milhão) e indígenas (6,5 mil) e pessoas com doenças crônicas (2,2 milhões).
No cenário prisional, o Estado informou que 89,85%, do sistema carcerário da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) receberam doses da vacina contra o H1N1.
Ao todo, 13.071 pessoas, entre servidores e detentos, foram imunizados. Os funcionários da secretaria da Administração Penitenciária tiveram a opção de receber o medicamento diretamente em postos de saúde locais.
A campanha aconteceu em parceria com órgãos públicos de saúde das cidades onde estão localizados os estabelecimentos penais e foi finalizada no fim do mês de maio.
A Saúde do Esyado lembra que vacina não tem efeito contra o novo coronavírus e que ainda não possui medicamento com eficiência comprovada, mas a imunização protege de enfermidades com sintomas que poderiam confundir a população.
“Os sinais e sintomas da COVID-19 podem ser confundidos com uma série de outras doenças comuns, principalmente no período do outono e inverno, que marca a sazonalidade do vírus influenza e do Vírus Sincicial Respiratório”, explicou diretora de Saúde da Corevali (Coordenadorias Regionais das Unidades Prisionais), Vilma Maria da Cunha Leite.
A região conta com unidades prisionais em Caraguatatuba, Potim, São José dos Campos, Taubaté e Tremembé.
