Ubatuba avança em regularização de áreas clandestinas

Sato entrega documentação de moradias do Carmen Lúcia; Prefeitura projeta tirar outras vinte mil moradias da ilegalidade

Evento de entrega de nova documentação para famílias de área clandestina em Ubatuba (Foto: Reprodução PMU)

Lucas Barbosa
Ubatuba

Após mais de uma década de espera, as 18 famílias do núcleo habitacional Carmem Lúcia, em Ubatuba, receberam na última semana o certificado de regularização de seus imóveis. Para tentar estender o benefício para cerca de outros vinte mil moradores até o fim do ano, a Prefeitura iniciou os processos para tirar da clandestinidade outras 14 áreas da cidade litorânea.

Com a presença do prefeito Délcio Sato (PSD) e diversas outras autoridades municipais, a cerimônia de entrega dos documentos lotou o Teatro Municipal de Ubatuba, na última quarta-feira. Na ocasião, alguns moradores do Carmem Lúcia não esconderam a emoção ao receberem as escrituras de suas casas, que os garantirá mais segurança jurídica e valorização dos imóveis no mercado imobiliário.

De acordo com o secretário de Habitação, Carlos Peixoto, o processo de regularização do núcleo habitacional foi iniciado no fim de fevereiro de 2018. Ele explicou que apesar da Prefeitura de Ubatuba possuir um convênio com o Governo do Estado, através do programa ‘Cidade Legal’, o   Carmen Lúcia foi retirado da clandestinidade através de um processo realizado na esfera municipal. “Tratava-se de uma área ocupada irregularmente, composta por terrenos públicos e privados, localizada na região central da cidade. Destas 18 famílias que pleiteavam a regularização de seus imóveis, há cerca de dez anos, a maioria é formada por caiçaras”.

O chefe da pasta destacou que estão avançados os trâmites de regularização dos núcleos habitacionais Angelim, Caiçara, Gurilândia, Jardim Itaipava, Poquinha e Sitieto. “Já temos outras 14 áreas irregulares aprovadas pelo programa ‘Cidade Legal’, sendo que 6 delas receberão em breve o levantamento topográfico. Faremos o possível para agilizar estes trabalhos, com a expectativa de até o fim do ano garantir que outras vinte mil moradias sejam legalizadas”, ressaltou Peixoto.

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