Ubatuba aposta na internet para manter aulas da rede municipal

Plataforma oferece vídeos e atividades educativas; Prefeitura distribuí material impresso aos alunos sem acesso à internet

Material acadêmico de Ubatuba, que passa a ser encaminhado pela internet durante quarentena (Foto: Reprodução PMU)

Lucas Barbosa
Ubatuba

Tentando evitar que o processo de aprendizado de quase 12 mil alunos seja prejudicado pela suspensão das aulas presenciais devido à pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura de Ubatuba adotou na última semana a utilização de uma plataforma digital para as divulgações de videoaulas e atividades escolares complementares.

Já os estudantes que não possuem acesso à internet, receberão cópias impressas dos conteúdos trabalhados pelos professores.

Responsável pelo desenvolvimento educacional de crianças de 2 anos até adolescentes de 17 anos, distribuídos entre turmas de ensino infantil, fundamental e médio, a atual gestão municipal, comandada pelo prefeito Délcio Sato (PSD), está dando continuidade ao ano letivo através da plataforma “EAD Ubatuba”. Após receberem das direções das escolas suas senhas de acesso, os estudantes acompanham os conteúdos fornecidos na ferramenta digital através do site ead.ubatuba.sp.gov.br.

De acordo com a secretária de Educação, Pollyana Gama, a utilização da plataforma garantirá que os alunos, que tiveram suas aulas suspensas como medida de segurança em 23 de março devido à pandemia, continuem aprendendo e se exercitando intelectualmente mesmo durante o período de isolamento social. “Através desta alternativa, os estudantes dos ensinos Fundamental e Médio podem acompanhar videoaulas, realizarem exercícios, baixarem livros e participarem de salas virtuais para tirarem dúvidas com os professores. Em relação aos alunos do Ensino Infantil, seus pais estão recebendo atividades especificas nos celulares para praticarem com os filhos em casa, contando com a supervisão à distância das educadoras”.

A chefe da pasta ressaltou ainda que já que um levantamento apontou que 11% dos matriculados na rede municipal de ensino não possuem acesso à internet, que representa cerca de 1.220 estudantes, foi desenvolvida uma alternativa para que eles não sejam prejudicados. “As direções agendam frequentemente datas com estas famílias, que retiram pessoalmente as atividades impressas nos colégios. Já os alunos que moram em regiões muito afastadas, como as comunidades quilombolas Camburi e da Fazenda, tem recebido as cópias em suas casas. Estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance para que os estudantes continuem recebendo uma educação de excelência, mesmo impedidos de frequentarem as escolas devido à pandemia”, ressaltou Pollyana.

 

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