Em segundo plano, dengue segue sob atenção na região

Com foco nos casos de coronavírus, notificações continuam preocupando setor de saúde que rastreia Aedes aegypti

Agente de vetores durante serviço de nebulização em residências de Potim; números preocupam a região (Foto: Reprodução PMP)

Leandro Oliveira
RMVale

O ano de 2020 começou com um alerta sobre a epidemia de dengue em cidades do Vale do Paraíba. Mas em dois meses, o cenário sobre a saúde pública mudou drasticamente e o avanço da doença deu lugar à pandemia de Covid, o novo coronavírus, que chegou rapidamente ao Brasil e se espalhou pelo estado de São Paulo, que continua sofrendo com o Aedes aegypti.

Após apresentar alta de pacientes diagnosticados, o setor de saúde pediu conscientização dos moradores. No início de fevereiro, a cidade contava 160 casos de dengue, decretando epidemia da doença. No fim de março, o saldo é ainda mais preocupante e o município já conta 576 pacientes diagnosticados.

Ainda que o cenário seja de epidemia, o setor de Vigilância Epidemiológica do município afirmou que mantém as ações preventivas. “Nós continuamos realizando as visitas e orientações a domicílio dos agentes de combate a endemias, para fazer as orientações em relação a dengue. É importante que a população receba os agentes, que fazem as orientações aos moradores”, contou a coordenadora da Vigilância, Lidiane Costa.

De acordo com a coordenadora, alguns moradores ainda resistem às visitas feitas pelo setor. Os agentes fazem as vitorias caracterizados com crachá e identificação da Vigilância Epidemiológica. Mesmo assim, os trabalhadores muitas vezes são impedidos de ter acesso às residências. “Eu faço um apelo que os moradores tenham consciência e nos ajudem. Que permitam que os agentes entrem nos seus domicílios, se isso for preciso. Ou que recebam eles para eles reforçarem os cuidados com a dengue”, concluiu a coordenadora.

Santa Rita, Centro, Itaguaçu e Ponte Alta são quatro regiões que preocupam o setor.

Região – Em situação mais delicada que Aparecida está Potim. A cidade vizinha tem 1850 casos confirmados de dengue neste ano. A Prefeitura emitiu uma nota como forma de alertar os moradores para que aproveitem o período de quarentena para remover possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Em Guaratinguetá, que faz divisa com as duas cidades, são mais de 1200 casos confirmados. O município realiza semanalmente a operação Cata Bagulho Contra Dengue.

Cruzeiro, com mais de 2.720 mil casos confirmados, teve duas mortes em decorrência da doença e um terceiro óbito suspeito. Outra cidade que mantém atenção para a doença é Lorena, que tem 2356 casos confirmados de dengue.

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