Potim aguarda licitação para se desfazer de entulho acumulado

Materiais não utilizados por secretarias estão empilhados na garagem municipal; Executivo garante que limpa área para evitar criadouros da dengue

Entulho acumulado é exemplo de necessidade de fiscalização em Potim (Reprodução PMP)

Leandro Oliveira
Potim

Um grande volume de entulho e materiais que não são mais usados pela Prefeitura e secretarias municipais foi descartado em uma garagem, dentro do espaço gerido pela administração municipal de Potim. Itens como cadeiras, carteiras escolares, armários de metal e bancos estão amontoados na área há pelo menos quatro meses. A administração municipal alegou que não pode se desfazer dos materiais sem contratar um leiloeiro.

O processo licitatório para contratar esse profissional está em fase final, de acordo com a secretária de Administração, Rafaela Abrantes. Os materiais não utilizados mais pelas secretarias foram recolhidos e levados até a garagem da Prefeitura, com o intuito de serem vendidos.

“Só que, como a gente sabe, a legislação tem uma certa burocracia. Já fizemos todo a avaliação do suposto valor do material. Tem processo administrativo feito, só que a lei manda que a gente contrate um leiloeiro oficial. A lei de licitações fala que os bens inservíveis têm que ser vendidos por meio de um leilão”, detalhou a secretária.

Como Potim não tem um leiloeiro no quadro de funcionários municipais, foi necessária a contratação de um. A secretária afirmou que o levantamento de preços, relatórios e fotografias dos materiais já foram realizados e em até um mês seja concluída a licitação para venda dos materiais não utilizados.

Saúde pública – Potim vive um surto de dengue desde o ano passado. Em 2019 foram 1,6 mil casos e, nos primeiros dez dias de 2020, foram cem registros confirmados. Militares do 5º BIL (Batalhão de Infantaria Leve de Lorena) auxiliam na fiscalização e combate as larvas do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença.

Questionada sobre a limpeza do local, que acumula um grande volume de materiais a céu aberto, a secretária respondeu. “Como são materiais inservíveis, a gente tem esse cuidado de fazer a limpeza no local. A gente faz a limpeza, se certifica que não tem água parada, pois não é que tem inservível, que tem acúmulo de água parada”, concluiu.

Até a conclusão da licitação e a venda dos matérias descartados, o Município estima o prazo de dois meses.

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