Erica estuda decreto de estado de emergência financeira em Potim

Medida tenta viabilizar revisão de contratos e amenizar precariedade encontrada na Prefeitura

A entrada da UBS doutor José Francisco de Almeida Miléo de Potim; saúde é um dos setores priorizados em investimento caso a prefeita decrete calamidade financeira (Foto: Arquivo Atos)
A entrada da UBS doutor José Francisco de Almeida Miléo de Potim; saúde é um dos setores priorizados em investimento caso a prefeita decrete calamidade financeira (Foto: Arquivo Atos)

Da Redação
Potim

Menos de uma semana após assumir o cargo de prefeita de Potim, Erica Soller (PR) deve decretar estado de calamidade financeira, econômica e patrimonial na cidade. A razão da medida, segundo a própria chefe do Executivo, é o caos encontrado na administração pública. Após percorrer várias repartições, a prefeita encontrou os prédios em “estado precário” como ela mesmo classificou.

“Estamos indo pelo terceiro dia e visitamos vários setores, encontrando total abandono, como prédios que não foram inaugurados. Mas já foi gasto todo recurso, além dos bens patrimoniais que não estão devidamente registrados”, contou Erica.

Durante entrevista a uma rádio local, ela disse que são vários problemas de ordem financeira, entretanto, o que chamou mesmo a atenção durante a inspeção inicial, foi a falta de controle e cadastro dos bens patrimoniais da cidade.

Com o decreto, Erica pretende garantir mais agilidade em medidas emergenciais, como licitações. “Temos licitações vencidas, que serão feitas com emergência, como o lixo e merenda escolar”.

Entre os problemas que devem ser resolvidos rapidamente para não prejudicar a população, o destaque é, como em toda a região, a saúde. Com contratos dos médicos que atendem na cidade vencidos, o setor precisa de ação rápida. Segundo a administração municipal, o decreto deverá permitir que esses contratos sejam restabelecidos sem que haja necessidade de paralisação de parte dos atendimentos.

Por se tratar de um decreto, a atitude tomada pela prefeita não necessariamente precisará passar pelo aval da Câmara.

Sobre as dividas deixadas pelas administrações passadas, Erica Soller não divulgou nenhum número exato. De acordo com a assessoria da nova prefeita, “são várias as pendências do Município que no momento estão sendo investigadas e que por isso não seria possível repassar um valor exato”. Entretanto, antes mesmo de assumir, a prefeita já estipulava os bastidores, que a Prefeitura de Potim seria entregue a ela com uma dívida de aproximadamente R$ 20 milhões.

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