Chuva transborda rios e Piquete fica debaixo d’água

Cidade tem casas, pontes e muros de arrimo destruídos; quatro famílias foram realocadas

Rio Piquete transbordou e invadiu ruas  da região central da cidade; Piquete contabiliza estragos (Reprodução)
Rio Piquete transbordou e invadiu ruas da região central da cidade; Piquete contabiliza estragos (Reprodução)

Da Redação
Piquete

A forte chuva que castigou a região na noite da última quarta-feira causou estragos em Piquete. Dois rios da cidade transbordaram e deixaram trinta famílias desalojadas, casas, potes e muros de arrimo destruídos. A cidade mantém o alerta na perspectiva de novas enxurradas.
De acordo com informações da Prefeitura, a chuva, que durou três horas (das 18h às 21h) atingiu cerca de 117ml e acabou com o transbordamentos dos rios Piquete (que corta a cidade) e Benfica.
Várias ruas ficaram inundadas e intransitáveis. Alguns motoristas tentaram enfrentar a correnteza, enquanto pedestres ficaram ilhados.
Trinta famílias tiveram que ser retiradas de casa e foram alojadas em hotéis e pousadas da cidade. Entre os moradores afetados a dona de casa Dulcemiria Gonçalves, 29 anos, moradora da rua Tancredo Neves, na Vila Eleotério, acordou em meio aos estragos e perdas materiais. Ela contou que a situação só não é pior porque os familiares estão bem. “A chuva foi forte. No fundo de casa passa um rio. O muro caiu, o rio entro pra dentro das casas, minha irmã que quase foi levada junto. Perdemos tudo e as criancinhas só choram de medo”, contou.
Entre os sobrinhos citados por Dulcemiria, um bebê de um mês e meio. Apesar dos problemas, a cidade comemorou o fato de não haver, de acordo com a Defesa Civil, registros de feridos.
Além da Vila Eleotério, os bairros Vila Celeste, Vila Cristina, Bela Vista e Centro tiveram alagamentos. Uma das principais vias do município, a avenida Major Pedro, virou um “braço do rio Piquete”.
A prefeita Teca Gouvêa (PSD) destacou que durante as primeiras horas, o trabalho foi de atendimento às famílias atingidas e que desde quinta-feira, a administração contabiliza os estragos. “Primeiro fizemos o atendimento à essas pessoas. A notícia que temos é que algumas famílias foram retiradas e já o abrigamos. Ainda bem que a casa que caiu não tinha ninguém. Outras perdas que tivemos foram pontes, na zona rural. O que trabalhamos agora é nas perdas materiais”.
Além das casas, a tempestade causou a queda de três pontes, um muro de arrimo e duas árvores.

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