Pinda planeja anunciar nova gestora do Pronto Socorro até maio

Prefeitura realiza primeira fase de projeto licitatório; organizações sociais entram com recurso

O Pronto Socorro de Pindamonhangaba que terá nova gestão (Foto: Lucas Barbosa)
O Pronto Socorro de Pindamonhangaba que terá nova gestão até o próximo mês (Foto: Lucas Barbosa)

Lucas Barbosa
Pindamonhangaba

Com a participação de cinco organizações sociais de saúde, foi realizada na manhã da última terça-feira a primeira fase do processo licitatório para a contratação da entidade que a partir de maio será responsável pela gestão do Pronto Socorro de Pindamonhangaba.

Mesmo após parte das concorrentes anunciar que entrará com recurso, o que poderá atrasar o processo, a Prefeitura tem a expectativa de anunciar a vencedora até a primeira quinzena de maio.

Desde que assumiu o comando de Pinda, em 2017, o prefeito Isael Domingues (PR) tem como principal desafio superar as dificuldades do setor da saúde do município. Até o início do ano passado, as principais críticas da população se concentravam no trabalho da Santa Casa de Misericórdia na gestão do Pronto Socorro.

A situação ficou insustentável após a repercussão nacional da acusação de negligência no atendimento médico da pequena Natacha de Souza, de quatro anos, que morreu de pneumonia.

Após anunciar a retirada da Santa Casa na gestão da unidade, em 10 de abril do ano passado, o chefe do Executivo informou no início do mês seguinte que a ABBC (Associação Brasileira de Beneficência Comunitária) foi a vencedora do chamamento público para assumir o serviço, por seis meses.

Após o fim deste período, o contrato foi prorrogado, com vencimento no próximo dia 5.

Na última terça-feira, cinco organizações sociais participaram da cerimônia de abertura dos envelopes, iniciada por volta das 10h. Durante o evento, concorrentes afirmaram que entrarão com recursos, já que não concordaram com alguns itens e procedimentos do trâmite.

De acordo com a Prefeitura, que se negou a revelar quais foram as contestações, as participantes tem até a próxima semana para entrarem com os recursos.

O Executivo informou que investirá mensalmente R$ 1,750 milhão na contratação da nova organização social, R$ 231 mil a mais do que o valor que era pago à ABBC, que não participou do processo licitatório da última semana.

A secretária de Saúde e Assistência Social, Valéria dos Santos, revelou que acredita que o novo contrato resultará numa ampliação do número de atendimentos, passando em média de 14,5 mil para 17 mil mensais.

A chefe da pasta espera que o anúncio da vencedora do processo licitatório, que terá um contrato de seis meses, deve ser divulgado até 15 de maio.

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