Pinda afasta ameaça de surto de dengue em 2018

Levantamento aponta redução de larvas em imóveis; município registra 25 casos da doença

Agentes da Vigilância Epidemiológica durante vistoria em residências de Pinda (Foto: Reprodução)
Agentes da Vigilância Epidemiológica durante vistoria em residências de Pinda (Foto: Reprodução)

Lucas Barbosa
Pindamonhangaba

Com 25 casos de dengue no ano, Pindamonhangaba revelou na última semana que o índice da ADL (Avaliação de Densidade Larvária) de abril sofreu uma queda de 4.8 pontos comparada ao levantamento anterior, que apontou que o município corria o risco de sofrer um surto da doença em 2018. Além de campanhas de conscientização, a Vigilância Epidemiológica atribuiu à redução ao trabalho de fiscalização dos imóveis da cidade.

Realizada no mês passado pelos agentes da Vigilância Epidemiológica, a ADL mostrou que Pinda obteve 1.4 no Índice de Breteau, que aponta a quantidade de larvas de mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue, encontradas nas moradias do município. O indicador, que classificou a cidade como em estado de atenção, ficou apenas 0.2 abaixo do índice considerado como de risco de epidemia da doença.

No levantamento anterior, divulgado em 6 de fevereiro, a cidade havia atingido a preocupante marca de 6.5, que representava ameaça de surto de dengue.

A redução do indicador foi comemorada pelo diretor da Vigilância Epidemiológica, Rafael Lamana, que além da adesão da população à campanha de conscientização, realizada em parceira com a secretaria de Educação e com o departamento de Cultura, destacou outro fator que contribuiu para o resultado positivo. “Esta queda significativa demonstra que Pinda está no caminho certo para afastar de vez o risco de epidemia. Agradeço ao esforço dos nossos agentes de controle de vetores que realizam um trabalho incansável de vistoria nos imóveis de toda a cidade, eliminado inúmeros criadouros do mosquito”.

Com a intensificação das ações de combate ao Aedes Aegypti, Pinda almeja fechar o ano com menos casos do que em 2017, quando foram registrados 38.

O resultado de 2017 quebrou uma sequência de três anos consecutivos de epidemia da doença, tendo em 2014 a situação mais grave, superando mais três mil casos.

Região – No início de junho, o Jornal Atos publicou uma matéria mostrando os resultados das ADL´s realizadas por Lorena em março e Guaratinguetá em abril.

Mesmo com nenhum caso de dengue no ano, Guará atingiu o preocupante índice de 11.9 na ADL, ficando sob risco de sofrer um surto da doença.

Em nota oficial, a Prefeitura informou que o resultado evidencia a importância dos moradores em vistoriarem suas residências ao menos uma vez por semana, eliminando possíveis criadouros do mosquito. O Executivo informou ainda que a equipe de controle de vetores realiza periodicamente visitas domiciliares para a aplicação de larvicidas.

Já em Lorena, que também não registrou casos de dengue em 2018, a última ADL revelou um índice de 6.4, demonstrando um risco de epidemia. Para evitar que isto ocorra, a Prefeitura informou que além de campanhas de conscientização, constantemente agentes da Vigilância Epidemiológica fiscalizam todas as moradias do município.

A reportagem do Jornal Atos tentou solicitar informações sobre as ADL’s realizadas em Aparecida, Cruzeiro, Cachoeira Paulista e Potim, mas os responsáveis não foram localizados para comentarem sobre os resultados.

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