Pasin sofre com falta de água

Moradores reclamam da baixa pressão na distribuição

Silvia Ayres reclama do “fio de água”
A moradora Silvia Ayres lava as louças do almoço e reclama do “fio de água” e da falta de pressão (Foto: Fábio Seletti)

Fábio Seletti
Pindamonhangaba

Problema no fornecimento da água é a principal reclamação dos moradores do bairro Pasin, em Pindamonhangaba. As famílias relatam que a quantidade recebida varia durante o dia, e que a vazão é suficiente apenas na madrugada.

O problema vem se arrastando há mais de quatro anos. Dificuldades em lavar roupa e louça e adaptação com os horários de dormir, por conta da falta de água, são algumas das queixas de Silvia Ayres, moradora da rua Noruega há cerca de trinta anos.

Ela contou que antigamente não era assim e que agora é obrigada a lavar roupa às quatro da manhã. “É quando tem água”, afirma.

Os problemas de vazão da água teriam começado por volta de quatro anos. “A vazão de noite é uma maravilha (sic), mas de dia é uma precariedade”, contou José Jorge da Silva, marido de Silvia.

O casal acredita que a construção do residencial Mantiqueira possa ter interferido no sistema de fornecimento de água.

Outra moradora do bairro, Maria de Lurdes, disse que tem “saudades” da forma como o abastecimento era feito.

“Era tão bom”, lamentou Maria, que contou que a redução ocorre entre 9h e 10h e que para se precaver, costuma comprar garrafões. “Em alguns momentos a água vem bem amarela”.

A reportagem do Jornal Atos procurou a Sabesp, mas não conseguiu resposta até o fechamento desta edição.

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