Câmara aprova CEI para investigar suposto ‘áudio bomba’ de chefe de Gabinete de Pinda

Comissão utiliza teste fonoaudiológico para apurar caso; Vanone nega veracidade de sonora

Jovens protestam contra suposta declaração do chefe de Gabinete em Pindamonhangaba; Câmara vai investigar áudio Foto: Reprodução)

Lucas Barbosa
Pindamonhangaba

A Câmara de Pindamonhangaba aprovou por unanimidade, na última segunda-feira, a abertura de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) para apurar indícios de conduta incompatível com a moralidade pública por parte do secretário de Gabinete da Prefeitura, Fabiano Vanone. A comissão investigará se é verídico um áudio atribuído a ele em que palavras de baixo calão são utilizadas para criticar o município, população e a classe política.

Na primeira sessão ordinária do ano, o vereador reeleito Roderley Miotto (PSDB) apresentou um requerimento cobrando a instauração de uma CEI para apurar se um áudio divulgado no início do mês por blogs e grupos de discussão nas redes sociais na cidade. A ideia é saber se o áudio foi realmente gravado por Vanone.

A CEI foi aprovada de forma unânime e agora a comissão, formada por Miotto, Ronaldo Pipas (PR) e Gislene Cardoso (DEM), terá noventa dias para investigar a veracidade do áudio.

Na gravação, a voz de um homem afirma que “…você sabe que essa cidade é uma merda né (sic)? Eu não sou daqui, estou sofrendo uma resistência muito grande. Vou ser o chefe de Gabinete e nem sei como lidar com essa situação…”. Ele completou ainda que “… a cidade é uma merda, as pessoas são uma merda e os políticos são uma merda…”.

Após a repercussão do caso, Vanone publicou um vídeo afirmando que a sonora era falsa, e fruto de uma tática de política suja.

Apuração – De acordo Miotto, que irá presidir a CEI, o caso será investigado a fundo. “Pediremos para que um profissional de fonoaudiologia analise a voz que aparece no áudio, com a do Vanone. Caso seja provado que a voz realmente é do secretário, cobraremos que ele seja exonerado do cargo pelo prefeito Isael Domingues (PR). Não podemos permitir que um membro do primeiro escalão do Executivo ofenda nossa cidade, população e a classe política deste jeito”.

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