Riveco lança pedra fundamental de unidade para 250 empregos

Primeira fase de implantação, com produção de revestimentos, deve gerar até 120 postos de trabalhos; obras iniciadas em 2017

O procurador da Riveco Eliseo Paolicchi e o prefeito Fábio Marcondes no lançamento da Pedra Fundamental da unidade da empresa em Lorena (Foto: Rafaela Lourenço)
O procurador da Riveco Eliseo Paolicchi e o prefeito Fábio Marcondes no lançamento da Pedra Fundamental da unidade da empresa em Lorena (Foto: Rafaela Lourenço)

Rafaela Lourenço
Lorena

Lorena formalizou um novo investimento com geração de 250 empregos diretos. Foi lançada nesta segunda-feira, a pedra fundamental da empresa italiana Riveco Generalsider SPA, especialista na confecção de tubos de aço.

A primeira unidade no país, instalação na rua Maria Vitória Brandão, bairro Novo Horizonte, terá o investimento de R$ 90 milhões.

As negociações para instalar a planta em Lorena vêm desde 2014, em parceria com a Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos e competitividade do Governo do Estado, ligada à secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia.

A previsão para início das obras é janeiro de 2017 e conclusão no segundo semestre. Segundo o procurador da Riveco no Brasil, Eliseo Paolicchi, no projeto inicial de R$ 110 milhões seriam produzidos tubos de aço para exploração de petróleo, mas houve mudanças devido ao momento econômico. “Com a crise no setor petrolífero, na Petrobras, deixamos isso mais para frente. Vamos fazer primeiro a parte de revestimento com esses R$ 90 milhões e posteriormente avaliaremos como serão os trabalhos”, contou Paolicchi.

De acordo com o prefeito de Lorena, Fábio Marcondes, o atraso para a formalização dos trabalhos práticos vem devido as exigências da Cetesb (Companhia Ambiental do estado de São Paulo). “Com todas as licenças da Cetesb aprovadas, serão meses para a aprovação das plantas e principalmente do financiamento que dependiam dessas licenças. Agora é acabar com essa burocracia e iniciar as obras”, comentou Marcondes.

A geração de empregos diretos será feita por etapas. Na primeira, com produção de apenas revestimentos, serão abertos de 100 a 120 vagas e até 2020 com pleno funcionamento, 250 postos de trabalho. De acordo com Paolicchi, para uma mesma instalação na Itália o numero de funcionários é menor.

Marcondes ressaltou ainda o frágil momento do mercado do pré sal, e demonstrou otimismo com a empresa na cidade. “Temos certeza que o Brasil é maior que qualquer crise e a empresa tem o compromisso da mão de obra qualificada no próprio bairro. O faturamento é alto e seu produto manufaturado é de um custo alto o que gerará riquezas e impostos para a nossa cidade.

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