Jovens tem o carro atacado em rua fechada próxima ao Unisal

Pai da motorista que teve vidros quebrados ao tentar seguir rua obstruída pede atenção para segurança na área; Prefeitura estuda ações com apoio da PM e comerciantes

Carro que teve o vidro estilhaçado quando motorista tentava passar por área próxima ao Unisal (Foto: Colaboração)
Carro que teve o vidro estilhaçado quando motorista tentava passar por área próxima ao Unisal (Foto: Colaboração)

Da Redação
Lorena

Conhecida pela aglomeração de estudantes no período da noite, a rua Comendador Custódio Vieira, no Centro de Lorena, foi palco de um momento de estresse para duas jovens, atacadas quando tentavam passar pelo local de carro. Elas tiveram dois vidros do seu Sandero azul quebrados.

Stella Mari Siqueira de Oliveira, 26 anos, dirigia ao lado da irmã, Sophia Siqueira de Oliveira 22 anos, por volta das 22h do último dia 22, quando se deparou com a aglomeração de jovens que obstruía a passagem no trecho da rua, próximo ao Unisal (Centro Universitário Salesiano de São Paulo). O espaço concentra bares e lanchonetes.

Pai das jovens, o professor José Carlos de Oliveira, 54 anos, contou que Stella e Sophia teriam tentado seguir, mas foram abordadas por um rapaz que, após pedido da motorista para abrir passagem, teria socado o veículo, deixando o vidro retrovisor trincado e o lateral quebrado. “Chamamos a Policia Militar, mas quando minha filha estacionou, ele (agressor) já tinha fugido correndo”.

A situação, para o professor, é de difícil solução e se repete há anos. “Isso acontece há muito tempo. É sempre muita gente. Pensei em procurar a faculdade, mas não podemos afirmar que a pessoa era um estudante de lá. Tem um pessoal que aproveita o movimento dos universitários”, contou Oliveira, que revelou que a família vai procurar a Polícia e a Guarda Municipal.

Procurado pela reportagem do Jornal Atos, o secretário de Segurança Pública de Lorena, o major Carlos Lescura, contou que a rua (Comendador Custódio Vieira) é foco de atenção do planejamento para manter a segurança de estudantes. “Ali se concentra muitos universitários, muita gente e fica difícil de passar de carro. Eventualmente possa ter pessoas que não sejam universitárias e esteja lá para aproveitar da situação. Precisamos monitorar essa área. Mas ali não temos câmera”, lamentou Lescura, que lembrou da proposta que busca parceria com empresas da cidade para a disponibilização de imagens em áreas públicas que registrarem ocorrências. “A Câmara aprovou (no último dia 18) a lei de compartilhamento de imagens privadas. Significa que vamos ampliar ainda mais nosso ponto de visão. Além disso, pretendo lá, conversar com os comerciantes que podemos utilizar um dos nossos canais abertos aqui e colocar uma câmera, para podermos monitorar”.

O secretário tenta parceria com os donos de estabelecimentos para custear a instalação da câmera na rua Comendador Custódio Vieira. “Conseguimos, por exemplo, colocar uma câmera na lagoa do Mondesir através da associação dos moradores do bairro, que pagou uma câmera e usou um canal aberto nosso aqui, através dessa lei”, comemorou.

Outras duas câmeras foram instaladas, uma próximo à praça Rosendo Pereira Leite, com apoio de um comerciante, e outra no Calçadão, no Centro. “Nesse local, perto do Castelinho, também é um canal de interesse para estarmos monitorando. Por isso vamos entrar em contato com os comerciantes”.

Ainda sobre a agressão às irmãs, próxima ao Unisal, Lescura revelou que está sendo planejada, desde a última segunda-feira, uma operação da Guarda Civil Municipal junto a Polícia Militar com patrulhamento da região. “Está se aproximando o final do ano, período também de férias, mas vamos estar patrulhando toda essa área e procurar identificar quem são essas pessoas”, prometeu.

O Município estuda alternativas e a qualificação da segurança nas proximidades dos centros de ensino superior. Segundo o chefe da pasta, a cidade, que tem quase dez mil universitário, é foco de reuniões com alunos e reitores.

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