Faltas a consultas chegam a 32% em Lorena

Ausência de pacientes na rede pública prejudica atendimento e atinge até pequenas cirurgias

Pacientes de Lorena procuram atendimento na rede pública; Prefeitura tem dificuldades com aumento das faltas em consultas médicas (Foto: Lucas Barbosa)
Pacientes de Lorena procuram atendimento na rede pública; Prefeitura tem dificuldades com aumento das faltas em consultas médicas (Foto: Lucas Barbosa)

Lucas Barbosa
Lorena

Um levantamento divulgado pela Prefeitura de Lorena, na última terça-feira, apontou uma taxa preocupante de absenteísmo (ausência não justificada) nas consultas médicas agendadas no município. De acordo com o estudo, de fevereiro a abril deste ano 32% dos pacientes não compareceram. Até mesmo as pequenas cirurgias estão registrando um número considerável de faltas.

O percentual, considerado alarmante, acaba atrasando o atendimento de outras pessoas. O levantamento demonstrou que a especialidade de neurologia teve um percentual de ausências de 42%. Na sequência aparecem especialidades como psiquiatria (36%), ortopedia (34%), vascular (33%), oftalmologia (33%), cardiologia (33%), homeopatia (32%), urologia (31%), endocrinologia (30%), geriatria (30%), otorrinolaringologia (30%), dermatologia (29%) e gastrenterologia (24%).

Já o número de faltas para a realização de pequenas cirurgias também chega a 32%. “Infelizmente, o absenteísmo está muito alto e acaba impactando negativamente no serviço da saúde, já que além do custo financeiro da consulta, não conseguimos colocar outro paciente no lugar. Ou seja, além de atrasar o seu próprio tratamento, o ausente acaba prejudicando outra pessoa”, explicou a coordenadora da Atenção Básica de Saúde, Maria Carolina Codelo.

A coordenadora ressaltou ainda como o Executivo busca reverter este quadro. “Esperamos que através da divulgação deste levantamento os pacientes se conscientizem que necessitam agir de forma diferente. Também estudaremos realizar outras ações de conscientização. Precisamos da colaboração deles para conseguir reduzir esta taxa geral de 32% de absenteísmo”.

A aposentada Doraci Cabral, sessenta anos, moradora do Olaria, condenou a atitude dos pacientes que faltam à consulta. “Se a pessoa não puder vir, o mínimo que ela deveria fazer era dar uma ligada com antecedência e desmarcar a consulta. Este número tão alto de faltas demonstra que muita gente não tem bom senso e consideração pelos semelhantes”.

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