Fábio Marcondes responde acusações de panfletos

Para prefeito, ofensas já eram esperadas de vereador da oposição

O prefeito de Lorena, Fábio Marcondes, respondeu acusações (Foto: Rafaela Lourenço)
O prefeito de Lorena, Fábio Marcondes, respondeu acusações (Foto: Rafaela Lourenço)

Da Redação
Lorena

Em entrevista ao programa Atos no Rádio, da Rádio Cultura, o prefeito Fábio Marcondes (PSDB) respondeu aos ataques feitos em um informativo distribuído desde o último sábado pelas ruas da cidade.

As quatro páginas do impresso trouxeram parte das informações de uma denúncia a qual o prefeito responde na Justiça, além de acusações feitas ao atual secretário de governo Galão Aquino, ao secretário de Administração e ex-presidente as Câmara, Luiz Fernando Almeida e ao proprietário do Jornal Atos, Eder Billota.

Os quatro foram colocados como “condenados” pela publicação, que, em textos com vários erros ortográficos e desconexos, não deram direito de respostas aos atacados em acusações como superfaturamento, devolução de dinheiro. Os textos não dão indícios de aprofundamento e apuração jornalística.

Na última segunda-feira, durante a sessão ordinária na Câmara, o vereador Elcio Vieira Junior, o Elcinho (PV) chegou a admitir na tribuna que colaborou financeiramente com a impressão, que não possui registro em cartório para circulação. “O que eu faço também assino embaixo. Eu fiz questão pessoal de colaborar com dinheiro do meu bolso, do meu bolso”, frisou.

Durante a entrevista, Marcondes destacou que não houve respeito com as pessoas que receberam o impresso, devido a falta de apuração. Para o prefeito, as atitudes seguem a tendência de ataques ao atual governo, iniciadas em 1º de janeiro, na eleição da mesa diretora do Legislativo. “Esse jornal é a ponta de um iceberg que ele (Elcinho) vem usando as rádios de Guaratinguetá para denegrir a minha imagem, a minha família. Ele veio para a desarticulação da hegemonia política da cidade, da calmaria política que nós estabelecemos na cidade. E as agressões são inúmeras, como está acontecendo, como está fazendo comigo”.

Marcondes rebateu a acusação de irregularidade no abastecimento dos ônibus da empresa ABC, contratada para o transporte público da cidade. “Outro ponto importante que eu queria tratar. Os problemas de abastecimento nos meus postos de gasolina, da empresa ABC. Essa empresa assumiu numa concessão, em 2011. No posto, eu tenho sócios, é uma sociedade limitada, e estou afastado das minhas atividades. Depois que começou essas denúncias, eu consultei advogados, que não viram nenhuma situação, e ele entrou com uma ação popular sobre essa questão. Vamos ver na Justiça”.

Compras – Sobre a acusação por aquisições diretas sem licitação, o prefeito destacou que a medida não possui irregularidades, mas sim uma continuidade do sistema implantado no governo anterior e que não poderia ser alterado no começo do mandato, em 2013, mas somente na sequência, com a reestruturação do funcionalismo da Prefeitura. “Quando assumi não tinham nem servidores municipais, todos eram contratados na administração Paulo Neme.

Houve uma ação direta de inconstitucionalidade quando foram extintos os cargos comissionados na cidade. Então tínhamos uma desestrutura total de funcionários para licitação. As minhas licitações hoje são feitas com funcionários de carreira, antigamente era feito tudo com comissionados, direcionado e garantido. Então tomei a decisão administrativa de não fugir do princípio da continuidade administrativa”, explicou. “Quando se fala em uma compra direta na loja do meu irmão, do meu sobrinho, o que foi que aconteceu? Hoje, falam em R$ 95 mil, isso é um dinheiro corrigido. Foram R$ 45 mil. Compramos, e meu irmão vendeu porque a Prefeitura não tinha crédito nenhum, nem para comprar um saco de lixo, para nada. Esse processo não tem base de qualquer caso jurídico, não tem acusação. Eles me acusam de ter comprado direto da loja do meu irmão, eu quero que eles me acusem de ter pagado caro, de ter pago num pneu ou em alguma peça valores superfaturados, como nota fria de padaria lá na Sete de Setembro. Então eles não constituíram provas, só está narrando que eu fiz a compra direta. E nós vamos nos defender”.

Para o prefeito as acusações devem seguir, mostrando a tendência esperada no cenário político. “Eu acho que esse conjunto de situações está acontecendo na cidade, desde a eleição da presidência, deste vereador (Vieira), numa situação, que me desculpem a palavra, mas não me passa de um psicopata. Ele tem uma doença de ódio à minha pessoa, e ao que parece, à sua pessoa (Eder Billota) também, e a essa estrutura política que nós pusemos na cidade de Lorena, com muitas e boas mudanças nesses quatro anos”.

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