Com aval do Estado, Lorena flexibiliza atividades esportivas

Ação amplia taxa permitida de clientes em academias; campeonatos são liberados sem torcida

Alunos de escolinha de futebol no Joana D’Arc, em Lorena; cidade libera esportes coletivos (Foto: Francisco Assis)

Lucas Barbosa
Lorena

O prefeito de Lorena, Fábio Marcondes (sem partido), baixou um decreto no fim da tarde da última quarta-feira (21) que flexibiliza as atividades esportivas no município. Além da retomada de competições, a decisão autoriza os estabelecimentos do setor a receberem mais frequentadores simultaneamente.

O novo decreto estabelece que clubes e centros esportivos estão autorizados a promoverem campeonatos e treinamentos, desde que os eventos não contem com público. Em contrapartida, os proprietários dos estabelecimentos devem garantir que os atletas e comissões técnicas respeitem um protocolo de segurança ao contágio do novo coronavírus, como a disponibilização de álcool em gel e a higienização frequente dos objetos utilizados pelos frequentadores.

O documento autoriza também as academias, centros de ginástica e clubes a funcionarem com ocupação máxima de 60% de sua capacidade. Desde o início de agosto, os empreendimentos eram permitidos a operarem com apenas 30% de sua capacidade. Os estabelecimentos são também obrigados a atenderem uma série de procedimentos de prevenção à disseminação da Covid-19, como a limpeza frequente de aparelhos e a garantia de distanciamento seguro entre os clientes.

De acordo com o Executivo, a flexibilização das atividades esportivas foi viabilizada após a decisão do último dia 9 do governador João Doria (PSDB), que promoveu o avanço da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) à quarta fase (verde) do ‘Plano São Paulo’.

Pandemia – Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela secretaria de Saúde de Lorena na noite da última quarta-feira, a cidade registra 1.319 casos confirmados de Covid-19, sendo 36 mortes, 1.263 recuperados, vinte em isolamento domiciliar e sete internados.

Entre os pacientes que seguem sob cuidados médicos, três estão na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e quatro no setor clínico.

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