Após três meses de interdição, Dnit libera tráfego na BR-459

Rodovia bloqueada devido à problemas causados por chuva; motoristas de Lorena e Piquete comemoram

Ligação de Lorena ao sul de Minas, a BR-459 que foi reaberta na última quarta (Lucas Barbosa)
Ligação de Lorena ao sul de Minas, a BR-459 que foi reaberta na última quarta (Lucas Barbosa)

Lucas Barbosa
Lorena

Depois de quase três meses interditada, a BR-459, que liga Lorena ao Sul de Minas Gerais, foi liberada para o tráfego pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) na tarde da última quarta-feira. O desbloqueio foi comemorado por motoristas, que eram obrigados a traçarem rotas alternativas para se deslocarem pela região.
As fortes chuvas que atingiram Lorena entre os dias 13 e 16 de janeiro, causaram transtornos em diversos pontos do município. Além de inundações que afetaram dezenas de casas na Vila Brito e Vila Nunes, ocorreram deslizamentos de material e erosões no corpo dos aterros de encabeçamento da ponte sobre o Rio Paraíba (km 26,8) e do viaduto sobre na BR-459. Com a aparição de trincas na ponte, o Dnit ordenou a interdição da rodovia.
Devido ao bloqueio da rodovia que liga Lorena à Piquete, os motoristas que utilizavam a estrada foram obrigados a buscarem outras rotas.
Para sanar o problema, foram realizadas obras de recuperação e estabilização dos corpos dos aterros, nova drenagem superficial, recuperação da pavimentação e a retirada da vegetação aquática trazida pelas enchentes e concentrada em grande quantidade junto aos pilares da Ponte sobre o Rio Paraíba.
Alívio – Na tarde da última quarta-feira, por volta das 14h, o Dnit liberou a rodovia, que estava interditada por obstáculos e pilhas de terra, e a rota foi restabelecida.
O vendedor Cléber Aparecido, 41 anos, descreveu as dificuldades diárias que enfrentava para se deslocar de Piquete à Lorena para chegar ao trabalho. “Eu estava gastando de gasolina uns 40% a mais do que gastava antes de bloquearem a pista. Já estava na hora, porque a gente que mora em Piquete estava praticamente ilhado. Também tenho amigos caminhoneiros de Lorena que estavam sendo obrigados a tomar um caminho enorme para levar mercadoria ao Sul de Minas Gerais”.

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