Sindicato para transporte público e cobra melhorias em Guaratinguetá

Com acordo entre empresas e servidores, líder sindicalista promete greve caso promessas não sejam cumpridas

Passageiros embarcando no ônibus do TUG; transporte coletivo paralisou nesta semana (Foto: Arquivo Atos)
Passageiros embarcando no ônibus do TUG; transporte coletivo paralisou nesta semana (Foto: Arquivo Atos)
Leandro Oliveira
Guaratinguetá

O Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba paralisou o transporte coletivo de Guaratinguetá na última segunda-feira.Os sindicalistas reuniram motoristas e cobradores para discutir atrasos no pagamento dos funcionários, recorrentes segundo a classe. Após duas assembleias feitas no dia, ficou acordado entre empresa e servidores o cumprimento dos vencimentos.Quem precisou usar os ônibus municipais de Guaratinguetá logo nas primeiras horas de segunda-feira encontrou dificuldade e poucos veículos nas ruas. As 6h os sindicalistas já estavam na rodoviária debatendo com os funcionários das empresas São José e Oceano uma possível paralisação. Na primeira discussão, foi aceita a proposta e os veículos permaneceram no pátio da rodoviária.

Os funcionários reclamam de atrasos nos pagamentos dos salários, vales e da PLR (participação de lucros e resultados). A segunda parcela da PLR teria vencido no dia 20 de fevereiro e as empresas não haviam depositado os vencimentos, de R$ 800 para trabalhador. Esse foi o estopim para a paralisação da classe.

“Foi pedido um prazo para que fosse pago até o dia 11 de abril. Não aprovamos a proposta sem ter assembleia. Então fizemos essa assembleia, atrasou um pouco os horários dos ônibus. Mas os trabalhadores concordaram com a proposta. A tarde fizemos a mesma coisa com o segundo turno e foi aprovado”, confirmou o presidente do Sindicato Manuel Galvão.

Apesar de ter aceitado a proposta, a postura do sindicato parece ser de gota d’água com um novo atraso. Galvão confirmou que os funcionários vão cruzar os braços se houver demora para os demais pagamentos. “Se atrasar, a gente vai parar. Se atrasar pagamento ou vale, vamos parar. E se não for cumprido o acordo pela PLR, é greve”, ressaltou.

Através de nota, as empresas Rodoviário São José e Oceano lamentaram as consequências pela paralisação realizada em horário de pico da última segunda-feira e informaram que sempre mantiveram negociações com o sindicato e vão continuar direcionando esforços para rápidas soluções de pendências.

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