Sindicato não descarta greve de funcionários dos Correios em Guará

Reivindicações são de melhores condições de trabalho e novo prédio para distribuição

Funcionários dos Correios durante discussão em reunião na centro de distribuição em Guaratinguetá; setor pode entrar em greve na cidade (Foto: Arquivo Atos)
Funcionários dos Correios durante discussão em reunião na centro de distribuição em Guaratinguetá; setor pode entrar em greve na cidade (Foto: Arquivo Atos)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

Os funcionários dos Correios de Guaratinguetá paralisaram as atividades na última quarta-feira. Em protesto contra a reforma da Previdência, o grupo de trabalhadores também protestou cobrando melhores condições de trabalho no centro de distribuição da cidade, e por um prédio maior. A categoria não descarta uma possível greve.

De acordo com o diretor do Sindicado dos Trabalhadores dos Correios do Vale do Paraíba e Litoral Norte, Márcio “Rosinha”, a primeira paralisação durou apenas 24 horas, para acompanhar outras categorias que se posicionaram contra a reforma da Previdência.

Os funcionários de Guaratinguetá já estão alinhando há pelo menos três semanas um manifesto contra as condições de trabalho enfrentadas por eles no prédio do centro de distribuição. Segundo o grupo, parte do teto caiu por conta das fortes chuvas que atingiram a cidade recentemente. Os banheiros ficaram alagados e eles pedem um novo local para trabalhar.

Rosinha contou, na tarde desta sexta-feira, que foi determinado que o grupo desse um prazo até o dia 3 de abril, para que a direção dos Correios garanta um novo prédio para os trabalhos. “Se não nos responderem, faremos uma nova assembleia para decidir se paramos ou não as atividades”, declarou.

Antes da paralisação desta semana, os funcionários já haviam realizados duas assembleias para discutir uma possível greve. Inicialmente, foi debatido o que seria pedido à direção dos Correios. Na segunda assembleia foi decidido que o grupo iria aderir ao manifesto contra a reforma da Previdência que se espalhou por todo o País.

Até o dia 3, o grupo vai seguir trabalhando normalmente no centro de distribuição dos Correios.

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