Setor de serviços garante saldo positivo na geração de empregos no Vale

Aparecida é a terceira que mais empregou em setembro; Cruzeiro registra pior resultado da região

Consumidores vão às compras em estabelecimento que estampa vaga para contratação; região tem Pinda em crescimento e Cruzeiro em baixa (Foto: Juliana Aguilera)
Consumidores vão às compras em loja que estampa vaga para contratação; Pinda tem crescimento e Cruzeiro baixa (Foto: Juliana Aguilera)

Lucas Barbosa
Regional

Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho na última segunda-feira revelaram que o Vale do Paraíba registrou um saldo positivo na geração de empregos em setembro. Enquanto Jacareí lidera o “Ranking do Trabalho”, Cruzeiro obteve o pior resultado da região no mês.

De acordo com as estatísticas do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o Vale do Paraíba contabilizou um saldo favorável de 767 postos de trabalho em setembro. O número demonstra uma recuperação considerável em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a região obteve um saldo negativo de 834 vagas.

Os dados revelaram que a geração de empregos na região foi “puxada” pelo setor de serviços, que teve um saldo de 506 admissões.
Além da líder regional Jacareí, que registrou um saldo favorável de 269 vagas, o pódio do ‘Ranking do Trabalho’ em setembro é ocupado por São José dos Campos (185) e Aparecida (75).

No período, a Capital Católica contabilizou 321 contratações e 246 demissões. Seguindo a tendência regional, Aparecida teve sua geração de empregos impulsionada pelo setor de serviços, que obteve um saldo positivo de sessenta oportunidades.

Os demais municípios da região que registraram mais admissões do que desligamentos no nono mês do ano foram Taubaté (41), Cachoeira Paulista (40), Lorena (33), Guaratinguetá (25), Roseira (22), Pindamonhangaba (17), Potim (16), São José do Barreiro (9), Piquete (7) e Santa Branca (3).
Contramão – Com um saldo negativo de 39 postos de trabalho, Cruzeiro obteve o pior resultado da região em setembro. O índice desfavorável é resultado das baixas do setor da construção civil, que contabilizou um saldo de 62 demissões no munícipio.

Além de Cruzeiro, também tiveram resultados negativos Caçapava (-27), Tremembé (-20), Areias (3), Bananal (-3), Lavrinhas (-3), Igaratá (-2), Canas (-1) e Queluz (-1).

 

 

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