Saeg fecha primeiro semestre com superávit de R$ 2,4 milhões em Guará

Após encontrar déficit de R$ 13 milhões, nova gestão apresenta lucro e projeta maior recuperação

Miguel Sampaio Atos no Rádio (6)
O diretor da autarquia, Miguel Sampaio; gestão combate rombo e chega R$ 2,4 milhões em caixa (Foto: Arquivo Atos)

Da Redação
Guaratinguetá

A Saeg (Companhia de Serviços de Água, Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá) apresentou os números do primeiro semestre de 2017. Após assumir a autarquia com um déficit de R$ 13 milhões, o diretor Miguel Sampaio comemorou o lucro semestral de R$ 2,4 milhões.

Em entrevista para o programa Atos no Rádio, Sampaio comentou a recuperação econômica do Saeg. “Estamos fechando um lucro de R$ 2,4 milhões. Pela primeira vez depois de dois anos e meio, o Saeg volta a fechar com lucro. Nós tivemos austeridade administrativa muito forte nesse primeiro semestre”, explicou.

A companhia, que não fechava em lucro há dois anos e meio, tomou medidas para quitar as dívidas deixadas durante o governo de Francisco Carlos (PSDB). O primeiro passo foi reduzir o número de diretorias de sete para quatro, e redução de 30% do salário do próprio diretor.

Em seguida, Sampaio iniciou a campanha “Conta em dia Saeg”, diminuindo 40% para 12% a inadimplência dos usuários de água na cidade, e dando a possibilidade de renegociar débitos. “Isso deu um fôlego muito grande para o Saeg, além da redução durante quatro meses do contrato da CAB (empresa responsável pelo serviço de tratamento de água e esgoto). Pagávamos R$ 1,6 milhão e reduzimos R$ 250 mil e depois para R$610 mil nesse último mês, tudo de comum acordo com a própria CAB, para fazer os investimentos necessários”, explicou diretor.

Trabalho de funcionário do Saeg, em obra nas ruas de Guaratinguetá (Foto: Arquivo Atos)
Trabalho de funcionário do Saeg, em obra nas ruas de Guaratinguetá (Foto: Arquivo Atos)

Com uma renegociação de contratos com prestadores de serviço, a Saeg consegue fechar parceria junto à Codesg (Companhia de Desenvolvimento de Guaratinguetá) para a coleta de lixo, um acordo que, segundo nota da Prefeitura, gera uma economia de aproximadamente R$ 170 mil em relação ao contrato anterior.

“Estamos renegociando todo contrato. Só com o contrato de leitura, o Saeg pagava por ano R$ 2,98 milhões. Hoje, está em R$1,8 milhão. Economizamos quase R$ 1,5 milhão só em uma empresa, imagina nas outras”, projetou Sampaio. “Por isso que eu digo que o Saeg daqui um ou dois anos vai voltar a ser aquela empresa que era no passado.

De acordo com o diretor, a expectativa é que até 2018 a Saeg deve trocar a tubulação de toda cidade. “Queremos dividir a cidade em pequenos setores e controlar a pressão de cada um”.

Outra aposta da Saeg para gerar impacto nas finanças foi a contratação da Fundação Getúlio Vargas para realizar a auditoria no contrato de Parceria Público-Privada com a CAB. “Com relação à renegociação dos débitos que o Saeg tinha, pagamos por mês R$ 550 mil, só de prestação. A folha de pagamento anual da Saeg é R$ 6 milhões, é o mesmo que vamos pagar de débito em atraso no ano, nos próximos dois anos”.

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