Prefeitura divulga aumento de 45% no atendimento da saúde em Guará

Números informados pela secretaria representam agendamentos de consultas e exames na rede pública municipal; salto foi de 77 mil para 112 mil consultas

A Santa Casa de Guaratinguetá, que mantém parceria com a Prefeitura para atendimento municipal; rede registrou aumento na demanda (Foto: Leandro Oliveira)
A Santa Casa de Guaratinguetá, que mantém parceria com a Prefeitura para atendimento municipal; rede registrou aumento na demanda (Foto: Leandro Oliveira)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

O número de atendimentos na rede pública da saúde de Guaratinguetá teve um salto neste ano. Em 2016, foram mais de 77 mil agendamentos entre janeiro e setembro. No mesmo período deste ano, o índice foi superior a 112 mil. Para o prefeito Marcus Soliva (PSB), o número ainda não é o suficiente para atender as filas de espera pelas consultas e exames.

De acordo com dados informados pela secretaria de Saúde, apenas os procedimentos de cardiologia geral, dermatologia geral e geriatria geral tiveram redução, comparados aos atendimentos realizados entre janeiro e setembro de 2016.

Em contrapartida, as consultas de clínico geral apresentaram salto de 9.523 para 16.136 agendamentos no mesmo período. Outro atendimento que teve grande elevação foi o de odontologia, de 11.523 para 15.640. No total, a alta foi de 77.422 procedimentos para 112.823, o que representa uma demanda superior a 45% neste ano.

Antes era necessário que o morador procurasse o centro de saúde para marcar exames. O número de vagas era mais limitado, e pela grande procura concentrada em apenas um dia, muitas pessoas passavam a noite toda aguardando o início dos agendamentos. Esse período ficou conhecido como a “fila da madrugada”.

Mas com os agendamentos realizados por telefone, e não pessoalmente, o serviço registrou aumento devido a demanda reprimida que existia. Para o prefeito de Guaratinguetá, o aumento no número de atendimentos é consequência das novas ações da saúde municipal. “A fila da madrugada era um fator impeditivo para o cidadão procurar a saúde pública”, afirmou o prefeito. “O que acontecia era uma demanda reprimida. As pessoas não iam à fila, desistiam, se viravam, faziam consultas particulares, e acabavam não sendo atendidas pelo setor público”, concluiu Soliva.

Com o fim da fila da madrugada e a implantação de novos métodos de agendamentos, a consequência foi o aumento no número de atendimentos. “Foi suficiente para atender as filas? Não. Aumentou-se mais ainda o número de pessoas procurando o (SUS) Sistema Único da Saúde”.

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