Moradores denunciam estado precário de avenida em Guará

Avenida do Santa Rita não conta com acostamento e sinalização

Principal avenida do bairro estampa vala que oferece risco aos motoristas e ciclistas (Foto: Lucas Barbosa)
Principal avenida do bairro estampa vala que oferece risco aos motoristas e ciclistas (Foto: Lucas Barbosa)

Lucas Barbosa
Guaratinguetá

Preocupados com acidentes, motoristas que trafegam no Santa Rita, em Guaratinguetá, cobram da Prefeitura uma série de melhorias na principal avenida do bairro. Além de buracos e falta de acostamento, a população critica a lentidão do poder público para resolver outro antigo problema.

Diariamente, o técnico em eletrônica Vanderlei Evangelista, 35 anos, utiliza a avenida Nossa Senhora de Fátima para ir ao trabalho. Ele afirma que devido ao péssimo estado da via, seu carro já foi danificado diversas vezes. “Já gastei com troca de pneu e amortecedor. O pessoal da Prefeitura deveria se mexer para acabar com os buracos e essas ondulações nesse asfalto surrado. Pagamos nossos impostos municipais e temos direito de contar com a principal avenida do nosso bairro em um melhor estado, e no mínimo com acostamentos”, protestou.

Além de apontar que nem sequer existe faixa que divide os dois sentidos da pista, o motorista revelou já ter presenciado acidentes no trecho. “No começo do ano, uma mulher, que estava com duas filhas no carro, bateu em outro. Ouvi ela dizer para o outro motorista que perdeu o controle quando foi desviar de uma enorme ondulação na pista. Graças a Deus, ninguém ficou ferido”, contou.

Além de motoristas, ciclistas também cobram melhorias na avenida Nossa Senhora de Fátima. “A gente é obrigado a pedalar na rua com ônibus, caminhão e carro passando bem perto da gente. Essa avenida aqui é grande, a Prefeitura poderia fazer uma ciclovia, porque muitas crianças passam aqui para ir e voltar da escola do bairro”.

Velho problema – Outra reclamação dos moradores da região é sobre uma vala criada ao lado da pista, proveniente da realização de uma obra de escoamento de águas pluviais. “Ninguém no bairro sabe se foi a Prefeitura ou alguém ligado à ferrovia que começou e não acabou este serviço. Aquilo ali, que tem umas barras de concreto, é um perigo, por exemplo, se cai alguém de moto é quase impossível sobreviver”, alertou o motociclista Gustavo Costa, 27 anos.

Solução? – Em nota oficial, o setor de Comunicação afirmou que as reivindicações dos moradores e motoristas que trafegam na avenida foram encaminhadas para a secretaria de Obras, para que sejam tomadas as devidas providências.

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