Guará define teto de R$ 1 milhão para desfiles do Carnaval e estrutura em 2019

Escolas de samba projetam estrutura com verba total de R$ 300 mil para desfiles; Prefeitura quer prestação de contas antes de liberar repasse

Desfile da Acadêmicos na Getúlio Vargas; escolas de samba devem prestar contas para obter apoio financeiro (Foto: Arquivo Atos)
Desfile da Acadêmicos na Getúlio Vargas; escolas de samba devem prestar contas para obter apoio financeiro (Foto: Arquivo Atos)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

As seis escolas de samba de Guaratinguetá precisarão prestar contas de atividades para começar a receber o repasse de R$ 50 mil, cada, referente ao desfile carnavalesco do ano que vem. Os pagamentos começam em novembro. No mesmo mês será aberta a licitação para escolha da empresa responsável pela estrutura do Carnaval. A projeção do Executivo é de teto de investimento de R$ 1 milhão.

A confirmação feita pelo secretário de Turismo de Guaratinguetá, Felício Murade, vai de encontro ao que foi citado pelo prefeito Marcus Soliva (PSB), há uma semana. Na ocasião, Soliva garantiu a realização do Carnaval, mesmo com a publicação do decreto de contingenciamento de despesas. Segundo o prefeito, a festa foi assegurada por ser uma atividade cultural e turística, a mais importante do calendário na cidade.

Uma reunião, na última segunda-feira, entre a secretaria de Turismo e a Oesg (Organização das Escolas de Samba de Guaratinguetá) definiu o passo a passo para que cada agremiação tenha direito a receber os repasses de R$ 50 mil. “Foi uma reunião para conhecer as tarefas que irão fazer e também conhecer os requisitos que serão apresentados no Carnaval. Isso tudo compõe o edital de credenciamento. O regulamento da Oesg torna-se um decreto, e paralelo a isso, nós vamos estabelecer diversas atividades que quando elas cumprirem, elas recebem os recursos”, explicou Murade.

Os R$ 300 mil para as agremiações estão assegurados, assim como o investimento para a estrutura na avenida Presidente Vargas, palco principal da festa. O secretário afirmou que é necessário fazer o Carnaval com os recursos que o setor tem, e de forma transparente. “Devemos fazer uma estrutura de avenida, que permita o desfile compatível e ao mesmo tempo gere recursos, tanto com a venda de alimentos e bebidas, como com a venda de ingressos”.

O projeto para o ano que vem é semelhante ao que foi realizado em 2018, com a montagem das arquibancadas por toda a extensão da avenida, além de camarotes. Questionado sobre o teto limite para gastos, o secretário respondeu que acredita que o investimento chegue de R$800 mil, R$ 900 mil, ou até R$ 1 milhão.

Ainda, de acordo com a Prefeitura, a praça Conselheiro Rodrigues Alves poderá ser utilizada pelas escolas de samba, entre janeiro e março, para arrecadação de recursos e apresentações culturais de cada agremiação.

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