Festival Capivara traz arte e debate político para Guará

Evento na Praça da Estação conta com apresentações de música, dança, poesia e pequenos produtores da região

Artistas se apresentam em praça da Estação em Guaratinguetá; festival Capivara envolve dança, música, poesia e teatro (Foto: Divulgação)
Artistas se apresentam em praça da Estação em Guaratinguetá; festival Capivara envolve dança, música, poesia e teatro (Foto: Divulgação)
Juliana Aguilera
Guaratinguetá

Guaratinguetá recebe no próximo dia 18 a segunda edição do Festival Capivara. O evento promoverá expressões artísticas como música, dança, poesia e teatro, além de convidar o público para um debate político e praticar compostagem na praça Condessa de Frontin.

As atividades serão realizadas das 12h às 22h. Haverá venda de produtos artesanais de produtores da região, comida e espaço para crianças. O evento é gratuito.

Com apoio de instituições privadas e da secretaria da Cultura, o tema deste ano é “Arte como Política”, com o intuito de discutir a importância de despertar o protagonismo no meio social e político. A sustentabilidade também será destaque no evento.

Entre as atrações, apresentações de música, com Lucas Rosa, A Casa Jah, 1lum3, Caê Mancini e Banda, de dança com o Espaço Expressão e a peça de teatro Sábia Indecisão. Haverá poesia com Joyce e Rafa e o debate “Qual nosso papel na democracia?”, capoeira e os brechós Tô de Volta e Brechó da Biá. As crianças serão bem recebidas no Espaço para Brincar. Lojas de produtos artesanais e barracas de comida também integram o festival.

Segundo uma das organizadoras do evento, Thayná de Castro, 21 anos, estudante de jornalismo da Unifatea (Centro Universitário Teresa D’Ávila), participarão artistas da região e de outros estados. “Eles são de Guará, Lorena, São Paulo e Rio de Janeiro. Os expositores são desde Itajubá até Guará. Focamos em artistas que começaram sua carreira no Vale”.

Idealizadores – O festival foi idealizado por diversos artistas, de movimentos que produzem cultura juvenil como o Revelia e o Coletivo Marlene. “Alguns não são de coletivo nenhum, mas se identificam com a causa. As pessoas foram se juntando através de eventos de antigos movimentos, da experiência de fazer cultura”, explicou Thayná. Ao todo são oito organizadores do evento.

Dominique Souza, poeta, de 19 anos, explicou porque decidiu se envolver com o evento. “O Festival Capivara nos comove a colaborar, pois ele alimenta a alma. Seja na produção, como artista, ou como espectador, vivenciar a arte de forma não comercial nos preenche de calor humano, nos torna mais sensíveis e corajosos para a vida”, afirmou.

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