Estado aponta queda de homicídios na região

Pindamonhangaba lidera baixa no registro de casos; Cruzeiro mantém índices preocupantes

Viaturas da Polícia MIlitar durante operação na avenida Thomaz Alves Figueiredo, em Lorena; região tem queda em casos de homicídios (Foto: Arquivo Atos)
Viaturas da Polícia Militar durante operação na avenida Thomaz Alves Figueiredo, em Lorena; região tem queda em casos de homicídios (Foto: Arquivo Atos)

Lucas Barbosa
Regional

A secretaria de Segurança Pública do Estado divulgou, na tarde da última terça-feira, um levantamento que apontou que o Vale do Paraíba teve uma queda no índice de homicídios no primeiro semestre do ano, comparado ao mesmo período de 2016.  Enquanto Pindamonhangaba foi o município que teve a principal queda, Cruzeiro registrou o maior aumento de casos.

De acordo com os dados, a região contabilizou 163 homicídios neste semestre, 48 a menos do que nos primeiros seis meses de 2016, quando foram registrados 211 crimes.

Mesmo com a diminuição de casos, o Vale do Paraíba permanece a região mais violenta do interior do Estado. Proporcionalmente, levando em conta o número de vítimas por cem mil habitantes, a região ultrapassa até mesmo os índices da Capital e Grande São Paulo.

Pindamonhangaba foi o destaque positivo do levantamento, já que obteve uma taxa de redução de mais de 47%, passando de 17 para 9 casos.

Outras duas cidades que registraram uma queda de assassinatos foram Aparecida e Lorena. Neste semestre, a Terra da Padroeira teve somente um homicídio, enquanto no ano passado três moradores tiveram mortes ligadas à violência. Já em Lorena, dez pessoas foram mortas neste ano, uma a menos do que em 2016.

Já Canas, Cachoeira Paulista e Silveiras não tiveram nenhum homicídio neste primeiro semestre.

Contramão – Segundo os dados do Estado, Cruzeiro foi líder no aumento de homicídios na região. Enquanto em 2016 três moradores foram mortos, o número saltou para sete este ano, representando um crescimento de mais de 133%.

Guaratinguetá também teve um aumento de registros, passando de 10 para 12 casos na comparação dos seis primeiros meses dos últimos dois anos.

Potim, Cunha e Piquete contabilizaram, neste semestre, um homicídio a mais do no mesmo período de 2016.

Compartilhar é se importar!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

× Como posso te ajudar?