Debate da Band tem ataque a atual e ex-prefeito de Guará

Saúde, licitações, emprego e criminalidade foram alguns dos temas em reunião de candidatos

Os candidatos de Guaratinguetá em debate nos estúdios da TV Band Vale, em Taubaté na última quinta-feira; destaque ficou com o descaso na saúde pública e irregularidades em contratos (Foto: Divulgação / TV Band Vale)
Os candidatos de Guaratinguetá em debate nos estúdios da TV Band Vale, em Taubaté na última quinta-feira; destaque ficou com o descaso na saúde pública e irregularidades em contratos (Foto: Divulgação / TV Band Vale)

Da Redação
Guaratinguetá

Pela primeira vez, os candidatos de Guaratinguetá foram reunidos para um debate na corrida eleitoral 2016. Marcus Soliva (PSB), Júnior Fillipo (PSD), Tânia Araújo (PT), Argus Ranieri (PMDB) e Francisco Carlos Moreira (PSDB) falaram nos estúdios da TV Band Vale, em Taubaté, sobre os principais temas e cobranças de eleitores. O destaque ficou por conta de acusações de irregularidades em contratos e descaso com a saúde pública.

Além dos planos de governo, não faltou assunto quando a palavra de ordem no debate foi atacar.

O ex-prefeito Junior Filippo e o atual Francisco Carlos foram os principais alvos de apontamentos. Junior respondeu às acusações de irregularidades e negociações que podem prejudicar os cofres municipais.

“O senhor fechou um contrato leonino entre Saeg (Serviço de Água e Esgoto de Guaratinguetá) e a CAB Ambiental, para o tratamento de 100% do esgoto até 2020, mas hoje, mal chegamos a 10% de esgoto tratado. Se eleito, vai vender de novo a Saeg?”, questionou Soliva.

Em tom sarcástico, Filippo rebateu. “Vou explicar de novo. Em 2007, o município foi condenado a tratar esgoto. Tínhamos que investir R$ 60 milhões e cidade não tinha dinheiro, só com uma parceria publico privada, pois as demandas públicas são gigantes. Cumprimos tudo que estava no contrato, se existe problema é de execução de contrato agora”.

Na saúde, Francisco Carlos teve que responder pelo fim do contrato com o hospital Frei Galvão, que pediu a ruptura do contrato para o atendimento do Pronto Socorro.

Cobrado pela candidata Tânia Araújo sobre a situação do PS, o prefeito respondeu. “Em 2013, a Santa Casa corria risco de intervenção. Tentamos viabilizar o atendimento do PS e o Frei Galvão abriu portas, com contrato ate dezembro de 2016. Não tem ruptura. Se não tiver interesse em renovar, buscaremos a Santa Casa ou outra saída. Até conseguimos novo local”.

Mas ele foi rebatido por Tania. “O contrato não se romperia agora. O hospital rompeu por descumprimento de acordos”, frisou a petista, questionando ainda outros pontos do atendimento, como o Médico em Casa.
“A saúde é boa. Índices coloca Guará entre as cinquenta melhores do Brasil, uma cidade de oportunidade e boa saúde”, exaltou o tucano.

Outro ponto que ganhou destaque no debate foi o transporte coletivo. Todos os candidatos responderam à pergunta feita por um morador da cidade, frisando a necessidade de acelerar a licitação para a contratação de uma nova empresa responsável pelo serviço, om outorga de R$ 2,5 milhões.

Jornalistas da emissora lembraram ainda problemas em setores como segurança, com destaque para dados da violência na cidade e a falta de uma Guarda Municipal. Pontos como cuidados com o lixo, merenda escolar e planos para combater o desemprego.

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