Câmara volta a cobrar envio de convênio entre Prefeitura e Frei Galvão

Vereadores dão ultimato sobre contrato do Pronto Socorro e estudam abertura de CEI caso documento não seja enviado

O presidente da Câmara Marcelo Coutinho e o prefeito Francisco Carlos; Câmara cobra contrato com Frei Galvão (Foto: Francisco Assis)
O presidente da Câmara Marcelo Coutinho e o prefeito Francisco Carlos; Câmara cobra contrato com Frei Galvão (Foto: Francisco Assis)

Da Redação
Guaratinguetá

Os problemas na saúde seguem fazendo parte do dia a dia do debate entre Câmara e Prefeitura de Guaratinguetá. Os vereadores voltaram a cobrar o envio do convênio entre a administração municipal e o Hospital Frei Galvão, referente ao prazo de acordo, valores e detalhes sobre a instalação do Pronto Socorro na unidade. Depois de semanas de espera, a Casa ameaça instaurar uma CEI (Comissão Especial de Inquérito), caso o Executivo não encaminhe o contrato até esta sexta-feira.

Uma semana após oficiar a Prefeitura pelo contrato entre o Hospital Frei Galvão e o Executivo, a resposta que a Câmara teve não foi positiva. De acordo com o presidente da Câmara, Marcelo Coutinho, o Celão (PSD), o documento recebido pelos vereadores era referente ao contrato de locação do espaço para o Pronto Socorro Municipal, e não sobre valores, prazos e detalhes do convênio entre as partes.

Celão levou o assunto à tribuna e informou que a Casa estipulou um prazo de cinco dias, a partir da última quinta-feira, para que a Prefeitura encaminhe os documentos corretos para que os vereadores possam analisá-los. “Caso isso não aconteça, nós vamos abrir uma CEI para apurar essa omissão de informações para a Câmara, e também para discutirmos esse contrato”.

De acordo com o presidente da Câmara, o pedido dos vereadores é para que a Prefeitura envie todas as informações referentes ao convênio, como o prazo de duração do Pronto Socorro dentro das instalações do Frei Galvão, valores repassados ao hospital e número de exames. “Há preocupação dessa discussão da possibilidade de perdermos o Pronto Socorro no dia 31 de dezembro. Eu acredito que seja muito claro para a Prefeitura que nós queremos o convênio, o contrato firmado entre o Frei Galvão e Executivo”.
Se para a Câmara a situação é preocupante, para os pacientes que precisam de atendimento é ainda mais delicado.

Feliciana Oliveira, moradora do bairro Santa Rita, conta que o impasse sobre o futuro do Pronto Socorro deixa os pacientes e familiares confusos. “Não sei se vai continuar aqui ou se volta para a Santa Casa. Para mim é melhor aqui no Frei Galvão, porque é mais perto de onde eu moro, mas eles precisam definir logo para deixar a gente mais tranquilo”.

A Prefeitura de Guaratinguetá foi procurada para responder sobre a situação do Pronto Socorro e o impasse com o contrato, mas até o fechamento desta edição nenhum documento foi enviado à redação.

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