Atraso na entrega de correspondências e boletos prejudica bairros de Guará

Sindicato cobra Correios para que empresa estabilize entregas e minimize problemas

Da Redação
Guaratinguetá

O atraso na entrega de correspondências por parte dos Correios está prejudicando os moradores de Guaratinguetá. Em alguns casos, a demora ultrapassa dez dias e os interessados precisam ir até o centro da cidade retirar cartas, documentos e boletos bancários na agência.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Carteiros do Vale do Paraíba, Moisés da Silva Lima, esse é um problema sem solução imediata.
Desde 2012, os Correios enfrentam problema com a reformulação da própria empresa, segundo Lima. “É um agravante recorrente da reestruturação. Existem alguns pontos nesse pacote de medidas que tem prejudicado a população”, contou.
De acordo com o sindicalista, quando uma agência ou cidade sofre uma baixa na equipe de carteiros, essa vaga não é preenchida de maneira imediata. “Se uma unidade tem um determinado número de entregadores e algum funcionário sai, a empresa não repõe. Como ela não recompõe a vaga em aberto, esse local acaba ficando sem distribuição. E isso pode gerar atrasos em outros setores dessa cidade”, explicou.
Em Guaratinguetá, os primeiros bairros a enfrentar dificuldade com o atraso da entrega são os mais afastados da região central, como Pedrinhas, Santa Luzia, Pingo de Ouro e Pilões. Como o problema não foi solucionado, bairros mais populosos e mais próximos do Centro como Jardim do Vale e Pedregulho, também entraram na lista.
Na sessão de Câmara da última terça-feira, o vereador Vantuir Faria (PT) apresentou um requerimento solicitando a regularização da entrega das correspondências por parte da Direção Regional dos Correios do Estado de São Paulo. No documento também foi pedida a contratação de novos funcionários e a expansão de entregas para os bairros rurais.
Lima acredita que nada mudará se os Correios não fizerem novas contratações. “Enquanto a empresa não colocar pessoas efetivadas para suprir essa necessidade, esse problema não terá solução”.

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