Vereador pede salário mínimo para parlamentares de Cruzeiro

Emenda é rejeitada e vencimentos são mantidos para próxima legislatura

Vereadores de Cruzeiro debatem no Plenário; Marco Aurélio (centro) teve projeto rejeitado na última segunda-feira (Foto: Arquivo Atos)
Vereadores de Cruzeiro debatem no Plenário; Marco Aurélio (centro) teve projeto rejeitado na última segunda-feira (Foto: Arquivo Atos)

Da Redação
Cruzeiro

Por sete votos a dois a Câmara de Cruzeiro rejeitou proposta do vereador Marco Aurélio Siqueira da Rocha (DEM) de reduzir os salários dos parlamentares para R$ 880 (salário mínimo) para a próxima legislatura (2017-2020). Siqueira apresentou emenda modificativa à resolução que trata da fixação dos subsídios dos vereadores durante a sessão desta última segunda-feira, pedindo a redução nos vencimentos.

O tema tem sido alvo de discussão em todos país. Em Cruzeiro não é diferente, a população acredita que a medida seria justa, além de gerar economia para os cofres públicos.

Mas além de Marco Aurélio, somente Carlos Alberto Ribeiro (DEM) votou favorável à redução, enquanto Thales Gabriel Fonseca (SD), Juarez Juvêncio (PSB), Sergio Antônio (PRB), Mário Notharangeli (PDT), Antônio José Tavares (PMN), Antônio Carlos Marciano (PROS) e Charles Fernandes (PR) foram contra a diminuição dos salários dos vereadores. O presidente da Câmara, Diego Henrique Miranda (PSDB) não vota.

Apesar de não haver diminuição nos salários, os próximos vereadores de Cruzeiro continuarão ganhando a mesma coisa que a atual legislatura, já que a resolução aprovada também não contém reajuste. Com isso, o subsidio dos vereadores foi mantido o mesmo da atual legislatura, ou seja, R$ 5.590.

A única alteração salarial deverá gerar uma disputa maior pela presidência da Casa, já que de acordo com o texto aprovado, o próximo presidente receberá reajuste salarial, sendo que os vencimentos serão de R$ 7.454. A emenda modificativa que reajustou o salário do próximo presidente, teve o mesmo placar: 7 a 2, sendo que os dois votos contrários também foram dos Democratas Carlinhos e Marco Aurélio.

Negando demagogia no pedido, Marco Aurélio justificou a emenda alegando que a decisão pretendia não só gerar economia ao município, como principalmente atender as inúmeras reivindicações populares, que pedem a redução nos salários dos vereadores. Segundo ele, vereador não é profissão, mas sim uma função. “Eu decidi colocar essa emenda modificativa na resolução dos subsídios, pensando justamente em atender aos anseios da população, que tem aclamado por uma iniciativa como essa, e como representante do povo, me senti na obrigação de atuar dessa maneira”.

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