Remanejamento escolar gera revolta de pais e alunos em Cruzeiro

Possível mudança de escola acaba em manifestação

Da redação
Cruzeiro

Pais e alunos da escola municipal ‘Marcinio Pereira de Castro’, em Cruzeiro, saíram às ruas da cidade nessa quinta-feira (17) em manifestação contra a decisão da secretaria municipal de Educação de Remanejar alguns alunos para adequar o sistema de ensino da cidade. Com a decisão, vários alunos seriam obrigados a sair da escola, gerando descontentamento dos estudantes e incomodo dos pais, que terão que descolar para outros bairros para levar os filhos para escola.

De acordo com a autônoma Mayra Medeiros a escola para onde os alunos seriam transferidos, inclusive seu filho, não tem a mesma estrutura da atual. “Onde eles querem levar meu filho, já tem relatos que crianças que entraram armadas e, além disso, o local não tem iluminação”.

Através de um comunicado oficial, a prefeitura informou que ‘foram orientadas considerando a obrigatoriedade da matrícula para os alunos de 4 e 5 anos na Pré-Escola, e levam em conta a inexistência de prédios escolares com estrutura e que comportem o número de vagas previsto para o atendimento de tal demanda, atendendo às legislações supracitadas’.

Em entrevista à uma rádio da região, o secretário de Educação, professor Joselito Lemes, disse que todas as nossas escolas estão preparadas para receber as crianças. “Nessa escola em questão, até 2010 era somente do 1º ao 5º ano, e agora voltará a ideia é que ela volte a ser assim. Os alunos do 6º ao 9º serão transferidos para outra unidade, que fica localizado praticamente no mesmo bairro, cerca de 2 quarteirões de distância”.

Outro ponto que gerou desconforto entre pais e alunos e acabou em manifestação de que a escola em que os alunos estudam atualmente é a única que tem estrutura física para atender cadeirantes. “A escola que meu filho estuda é totalmente estruturada para crianças com deficiência e o secretário quer mandar essas crianças para prédios sem estrutura”.

Lemes negou que as crianças tenham que sair da unidade e negou que a secretaria vá transferir as crianças que fazem uso de cadeira de rodas, mantendo todas na Marcinio Pereira de Castro.

Todo tumulto por conta desse remanejamento de alunos acabou em mais uma audiência pública na Câmara da cidade. Depois de percorrer as ruas centrais na cidade, e gritarem palavras de ordem em frente a prefeitura, alunos e pais foram para Casa de Leis e discutiram o assunto com membros da secretaria de educação e vereadores.

De acordo com Mayra Medeiros, ficou definida uma reunião na escola com pais e representantes da prefeitura na próxima quarta-feira, e outra audiência na quinta.

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