Guardians fecham temporada com título paulista e tríplice coroa

Time de Cruzeiro bate Avaré Scorpions na decisão do estadual de futebol americano e conquistaram terceira taça na temporada

Equipe do Cruzeiro Guardians, que comemorou mais uma conquista de campeonato em 2016 (Foto: Colaboração / Cláudia Santos)
Equipe do Cruzeiro Guardians, que comemorou mais uma conquista de campeonato em 2016 (Foto: Colaboração / Cláudia Santos)

Leandro Oliveira
Cruzeiro

No primeiro ano entre os principais times de flag football (versão do futebol americano), o Cruzeiro Guardians conquistou três títulos. Depois de vencer o Vale Bowl e a Conferência Metropolis do Campeonato Paulista, os Guardians levantaram a taça do estadual, ao bater o Avaré Scorpions por 24 a 14, em Cruzeiro.

A partida começou com o time de Avaré se lançando ao ataque para buscar o bicampeonato. Aos 5 minutos, o quarterback Marcílio Bagatim escapou da marcação dos Guardians e lançou para Rubens Filho, que anotou os primeiros seis pontos através de um tochdown. No lance seguinte, não houve conversão do ponto extra.

Precisando reagir, os Guardians se impuseram no segundo quarto. Bruno Monção lançou Fabio Yaegashi e empatou a partida. Fábio Ávilla converteu o ponto extra e virou o placar para 7 a 6. Ainda no segundo período, os azuis voltaram a pontuar com um field goal, levando a contagem para 10 a 6.

No terceiro quarto, Monção voltou a lançar para Yaegashi que marcou outro touchdown. Ávilla marcou o ponto extra e a vantagem do time de Cruzeiro foi ampliada para 17 a 6.

No último quarto, Avaré voltou a marcar um touchdown, dessa vez com Everando. Os Scorpions ainda converteram os dois pontos extras através do mini tochdown com Bruno Oliveira. Mas no final da partida, Monção lançou Marcos de Abreu que converteu o último touchdown do jogo. Abreu ainda marcou o ponto extra e fechou o placar em 24 a 14.

“De início sentimos bem a pressão, estávamos ali, na final do estadual. Valia tudo, vida ou morte”, contou Douglas Torres, presidente e atleta dos Guardians. “Acho que todos os nossos atletas sentiram o peso da decisão em algum momento daquele dia. Graças a Deus estávamos calejados”.

Torres falou também sobre o apoio do torcedor cruzeirense, que compareceu à final e prestigiou o título em casa. “Não tenho palavras para descrever o carinho do povo de Cruzeiro. O jogo estava uma verdadeira festa”, respondeu. “Se a torcida da casa sabe a hora certa de fazer barulho para atrapalhar o ataque visitante e silêncio para dar tranquilidade na comunicação do nosso ataque. Eles literalmente pesam como um nono jogador em campo”, concluiu.

Dono da tríplice coroa conquistada neste ano com os três títulos, Torres revelou que o segredo do Cruzeiro Guardians é ter muito comprometimento com o grupo. “Temos atletas experientes, incluindo um campeão nacional, temos profissionais de educação física, um corpo técnico experiente, talentos brutos que foram trabalhados e patrocinadores sensacionais que estiveram conosco nesse primeiro ano”, concluiu.

O presidente do Cruzeiro Guardians ainda garantiu que não pretende implantar no clube o modelo full pad, tradicional nos Estados Unidos, onde os jogadores jogam sem as flags (bandeiras na cintura) e existe contato físico maior, mas deixou aberta essa possibilidade para 2018.

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