Vereador de Cachoeira é acusado de agredir crítico após discussão em Ubatuba

Publicitário denuncia Max Barros, que desmente a agressão a opositor; caso deve ser levado à Justiça

Imagem publicada pelo publicitário Alexandre Assis após denúncia de agressão em Ubatuba; Max nega ataque (Fotos: Reproduções)

Da Redação
Cachoeira Paulista

Mais uma polêmica envolvendo a Câmara de Cachoeira Paulista. Dessa vez o foco é o vereador de base Maximilio Miranda Gonçalves de Barros, o Max Barros (DEM), acusado de agressão pelo criador e administrador do grupo de debate no Facebook, “Observatório da Honestidade e Ética de Cachoeira Paulista”, o publicitário Alexandre Assis Figueiredo, 47 anos. O caso ocorreu em Ubatuba, onde o denunciante mora e o parlamentar passa férias.

Figueiredo publicou um vídeo e fotos nas redes sociais para relatar o caso, que teria sido motivado por críticas à postura de Max no Legislativo. Segundo o publicitário e produtor de conteúdo, ele estava em um restaurante na Praia Grande, em Ubatuba, para receber um valor do trabalho de publicidade, quando encontrou o vereador. “O vereador estava almoçando. Eu cheguei e não tinha reparado a presença da figura, a minha esposa que tinha visto. Eu trabalho com carros de som, faço a divulgação na Praia Grande. Eu estava no restaurante porque fiz edição de vídeo deles e fui lá para conversar com o patrão para pegar um dinheiro”, contou.

Ainda de acordo com Figueiredo, o vereador se incomodou com sua presença, dizendo que o restaurante ‘estava mal frequentado’ e pediu a saída dele do local. “Na hora que eu saí do restaurante brinquei com ele (Max) tá nervoso comigo só porque o Edinho (atual prefeito Edson Mota) vai ser preso (sic)”.

Ainda segundo relatos do publicitário, os dois se retiraram do restaurante e começaram a discussão, quando o vereador o agrediu com um soco e ele reagiu. “Quando reagi, apareceu um amigo do Max, grudou na minha camisa e me jogou de lado, foi onde acabei quebrando o joelho”, contou.

A versão de Barros foi diferente. Procurado pela reportagem do Jornal Atos, ele não foi encontrado até o fechamento desta edição. Em entrevista à Rádio Pop, Max contou que estava almoçando com sua noiva e Figueiredo entrou no restaurante para provocá-lo. “Ele estava em pé junto, com os garçons e começou a tirar foto minha, me provocar. Falei para a minha noiva falar para os garçons tirar ele daquele local que ele estava me provocando (sic)”.

O parlamentar seguiu, garantindo que o denunciante começou a gritar no restaurante. “Me chamar de corrupto, ladrão, bandido e que eu ia ser preso junto com o Edson Mota. Levantei e fui tirar satisfação, perguntar por que ele estava falando tudo isso de mim e eu comecei a xingá-lo. O gerente chegou e falou para irmos discutir pra fora, ele veio tentar me agredir, me dar um soco, nisso eu fui me defender e acabei dando um soco nele. Ele falou que machucou o joelho, mas foi um amigo meu que foi separar a briga que rasgou a camisa dele e acabou caindo se machucando”, garantiu Max.

Com lesão no joelho, Alexandre Assis Figueiredo foi à Santa Casa de Ubatuba, onde constatou a fratura. Em seguida, foi ao IML (Instituto Médico Legal) para fazer o exame de corpo delito. “Vou fazer a representação. Vamos, pela lei, dar uma ‘arrebentada’ nele, porque além de ter me agredido, ele usou de abuso de autoridade. Tenho minhas testemunhas e as imagens de segurança. Não existe isso, só porque é criticado, vai querer bater?”

 

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