Motoristas cobram derrubada de portal de Cachoeira Paulista
Local é alvo de críticas há nove anos; funcionalidade é questionada por população
Lucas Barbosa
Cachoeira Paulista
Construído em 2007, na gestão do ex-prefeito Fabiano Vieira (PTB), o portal de entrada de Cachoeira Paulista é constantemente alvo de reclamações de motoristas, que cobram a sua derrubada. Em 2013, o atual governo municipal chegou a realizar um estudo para avaliar a funcionalidade do prédio.
O portal de entrada de Cachoeira Paulista, que dá acesso a quem transita pela avenida Sara Kubitschek para a rodovia Presidente Dutra, foi construído no primeiro mandato de Vieira, com o intuito de embelezar a entrada da cidade. Mas desde sua construção, o monumento é alvo de reclamações, principalmente por parte de caminhoneiros.
Motoristas reclamam que o portal atrapalha diariamente a mobilidade urbana e coloca em risco a segurança de quem trafega pela região.
Em 2013, o prefeito João Luiz Ramos (PSB) revelou que desenvolveu um trabalho técnico com a promessa de analisar a possível derrubada do portal, mas até o momento nada foi modificado.
Para o caminhoneiro José Donizete Alves, 51 anos, já passou a hora da Prefeitura realizar uma mudança no acesso. “Não moro em Cachoeira, mas por causa do trabalho, passo aqui no portal quase todos os dias. Já teve companheiro que arranhou a lataria e o retrovisor do caminhão. Esse portal atrapalha muito e não tem funcionalidade alguma. É muito estreito e obriga a gente a frear bruscamente”.
O comerciário Rubens Valério, 36 anos, morador do bairro São João, criticou a construção e a permanência do monumento. “Não dá para entender como gastaram dinheiro público para construir uma obra que não serve para nada, ou melhor, serve só para atrapalhar. No horário de pico, geralmente às 18h, fica aquela fila de carro na Sara Kubitschek, porque ali é muito estreito e os dois sentidos acabam congestionados. Tomara que a Prefeitura tome uma postura e acabe de vez com esse portal mal feito”.
Executivo – A reportagem do Jornal Atos solicitou um posicionamento da Prefeitura sobre o caso, mas até o fechamento desta edição nenhuma resposta foi encaminhada.
