Escolas garantem normalização do transporte escolar no Embaú
Problemas no cadastramento retarda condução de alunos
Andreah Martins
Cachoeira Paulista
O transporte escolar foi assunto na semana. Após ter sido um dos pontos discutidos na audiência pública da última sexta-feira em Cruzeiro, a cidade vizinha, Cachoeira Paulista, também gerou reclamações a respeito. As redes sociais receberam relatos sobre a falta de condução de alunos que moram longe das escolas do Embaú, bairro mais afastado da cidade.
Com o impasse, a diretora da escola municipal Carmelia Fleming Bittencourt, Claudia Higo, afirmou que a situação está controlada e que até o final da semana, todos os alunos estariam com a condução em funcionamento.
O cadastro é encaminhado à secretaria de Educação e assim que aprovado, o aluno automaticamente consegue o transporte. “Algumas crianças não estavam na listagem, por isso esse transtorno. Quando a mãe chega e fala que a van não passou, eu confiro o nome do aluno, vejo se está na lista e envio o ofício”.
A diretora explicou ainda que tem critérios para que a criança tenha o direito da condução. “Tem direito as crianças de 4 a 11 anos, que morem, no mínimo, a dois quilômetros de distância da escola. Algumas mães não entendem isso. Temos dois casos especiais que permitem que o critério de distância seja omitido. São crianças com necessidades especiais”, contou.
Na escola estadual Maria Izabel Fontoura, o vice-diretor e responsável pelo transporte, Hilton Oliveira, garantiu que todos os alunos estão sendo transportados, incluindo os que necessitam de cuidados especiais. “Aqui nós atendemos 12 comunidades rurais. Essa escola atende até comunidades que deveriam ser atendidas por Cruzeiro, mas é mais viável ao aluno vir para cá”.
Em nota, a Prefeitura informou que todos os alunos da rede pública são atendidos com o sistema de transporte, incluindo os residentes no bairro do Embaú.
