Secretaria garante que atendimento segue normal no Pronto Atendimento de Aparecida
Há pouco mais de uma semana sob a gestão da Prefeitura, PA tem prova de fogo no feriado
Leandro Oliveira
Aparecida
A passagem de aproximadamente seiscentas mil pessoas desde o último dia 6 em Aparecida estampou outra preocupação na cidade, a dificuldade com a estrutura na rede pública de saúde.
O grande número de visitantes acarretou no aumento dos atendimentos, mas mesmo com relatos de demora no atendimento de pacientes, a secretária de Saúde, Maria Eliane Pereira, a Laine, avaliou como ideal o tempo de espera e negou maiores problemas no setor durante o feriado prolongado.
O Pronto Atendimento de Aparecida recebe pacientes da cidade e das vizinhas Potim e Roseira, além de romeiros vindos de todo o País. A demanda aumenta no feriado de Nossa Senhora Aparecida. Para quem precisou de atendimento médico nas últimas semanas, a espera incomodou. “Devia ter mais gente atendendo, para ser mais rápido”, respondeu Odete Ribeiro, moradora da Vila Mariana.
A romeira Maria Alice Siqueira, de Itajubá, também se queixou do tempo de espera no Pronto Atendimento, mas disse entender a demora. “A gente queria que fosse mais rápido, que não demorasse tanto, mas parece que o trabalho aumenta nessa época, então dá para entender. Nos próximos anos devia ser feito um mutirão para ajudar a diminuir a espera”.
A secretária de Saúde da cidade confirmou que os atendimentos aumentam nessa época do ano, mas negou que o tempo de espera tenha sido grande. A Prefeitura assumiu a gestão do Pronto Atendimento há pouco mais de uma semana.
Tendo em vista o aumento da demanda, Laine confirmou que aumentou o quadro de funcionários para esse período. “Nós escalamos funcionários da secretaria para dar uma cobertura a esse atendimento, colocamos mais médicos, enfermeiros para atender a população”, destacou. “Está no prazo normal de tempo de atendimento, até porque o movimento é bem grande na cidade”, concluiu.
Ainda de acordo com a secretária, os casos recebidos pelo Pronto Atendimento são atendidos no próprio PA. Casos mais graves são encaminhados para as unidades de Pronto Socorro das cidades vizinhas, como Guaratinguetá e Lorena.
Demissões – Laine foi questionada sobre as demissões de parte dos funcionários do Pronto Atendimento. Segundo a secretária, a empresa contratada escolheu os profissionais através de uma nova seleção de funcionários. Ela não soube precisar se houve demissões. “Não sei te dizer, pois não sei quem estava lá (no Pronto Atendimento) antes”.
